O que marca os 47 anos de história do Conic é a diversidade cultural que ainda hoje reina por lá. Quem visita o Conic pela primeira vez se impressiona com a quantidade de pessoas que circulam por seus 100 mil m². De mendigos a empresários engravatados, o Setor de Diversões Sul, nome original do local, é democrático em todas as suas expressões
Talvez a melhor descrição do local seja “no Conic tem de tudo”. Pelos corredores simples e convidativos, é possível encontrar igrejas, salão afro, livrarias, boates, cinema pornô, lojas de camisetas, sindicatos, restaurantes, faculdades e a maior concentração de óticas da cidade. Como no tablado de um teatro, ali, todos têm vez e todos têm voz.
Na época de sua inauguração, em 1967, o Conic era frequentado principalmente por funcionários de embaixadas ainda em construção. Por isso, o local virou centro de restaurantes e lojas sofisticadas. Com os anos, as embaixadas ficaram prontas e essas pessoas foram abandonando o lugar. Desde então, bares e outros comércios populares passaram a ocupar o local. Nem por isso o Conic perdeu o seu encanto.
Confira o nosso especial Conic:
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Do crack ao trabalho voluntário
Documentário sobre o Conic:
Por Camila Venosa
Foto: Tina Dornelas