Exposições, palestras, workshops, oficinas e encontros com autores serão realizados até o dia 30 de de agosto em celebração ao mês da fotografia. Trata-se da sexta edição do evento organizado pelo Sesc e Governo do Distrito Federal. Confira entrevista com o fotógrafo Rinaldo Morelli sobre o evento e o coletivo brasileiro de fotografia. A conversa foi ao ar no Programa “Agência em Ação”.
A novidade do evento foi o Walking Gallery (“galeria andante”, em português). Este ano, o festival tem como tema “A Vida: Uma Celebração da Fotografia”. As exposições estão situadas em diversos pontos da cidade, como no Teatro Nacional, Ceilândia e Gama. Rinaldo Morelli é coordenador do primeiro coletivo fotográfico brasileiro, o “Ladrões de Alma”, que existe desde 1988. “De lá para cá, a gente teve várias exposições, por exemplo no Rio e no Nordeste, e mais duas coleções de postais. E agora, para coroar os 25 anos do grupo, a gente está lançando o livro Ladrões de Alma – 25 anos”. No cinquentenário da capital, uma das fotografias do livro, “Perdidos Pelo Espaço”, de 1991, foi apontada como uma das cinquenta obras de artes visuais que marcaram a cidade.
Tecnologia
O fotógrafo aponta o advento digital como o grande marco da história da fotografia. Para ele, o celular foi divisor de águas no modo de fotografar. “Os equipamentos foram se desburocratizando, descomplicando, chegamos até ao celular. O celular hoje sintetiza o principal da linguagem fotográfica em termos de de produção. E as pessoas estão usando isso como um meio de comunicação e expressão de uma maneira muito acessível, popular e descomplicada”.
Para saber mais sobre o Festival Mês da Fotografia, acesse: http://mesdafotografia.wixsite.com/site