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O método que permite medir do tamanho das árvores à quantidade de carbono do solo é baseado em amostragens. “O inventário segue uma cruz de um quilômetro de extensão. A partir dali, as equipes fazem as medições e análises”, disse Hummel. O trabalho não é novidade. De acordo com Hummel, há cem anos isso é feito nos Estados Unidos. “As florestas estão diretamente ligadas à questão climática. É preciso preservá-las. Aliás, prevenção sai mais barato que apagar incêndio”, comenta.
Cerrado – Segundo Hummel, o Distrito Federal serviu de piloto para o projeto. A Universidade de Brasília foi contratada para ajudar a fazer o levantamento e o resultado será divulgado em dezembro deste ano. Hummel, contudo, adianta que apenas as áreas de conservação ambiental restaram preservadas no DF. “Não sei se o brasileiro é tão bonzinho assim com as árvores. É uma questão de educação e cultura”, acredita Hummel, que diz não entender por que tantas áreas são pavimentadas. “As pessoas parecem associar pavimentação com limpeza”, opina.
Hoje, o serviço florestal brasileiro conta apenas com 250 funcionários, um número muito pequeno se comparado aos 30 mil funcionários do serviço florestal nos Estados Unidos. “Os dados do inventário serão úteis para as políticas de controle de emissão de carbono no futuro. É preciso investir em meio ambiente agora”, sentencia Hummel.
Erika Suzuki (texto) e Elaine Andrade (entrevista) – Agência de Notícias UniCEUB