Jogador de futevôlei, joia do DF, comemora visibilidade nacional, mas lamenta desemprego

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As recentes transmissões do Campeonato Brasileiro de futevôlei em canal fechado de TV especializado em esportes e a chegada do Novo Futevôlei Brasil (NFVB) são fatores que deram mais prestígio à modalidade da areia, muitas vezes relacionada ao lazer e amadorismo, citou, durante coletiva em Brasília, o jogador Paraná, um dos integrantes da equipe do DF que conquistou uma das vagas para o mundial no ano que vem.

Paraná foi considerado a revelação da competição no Rio está desempregado. Mas mesmo com todos os prêmios e elogios, o rapaz de vinte e poucos anos comenta que jogar futebol no Brasil é mais vantajoso. “Com o futebol o jogador ganha mais dinheiro, o futevôlei ainda é considerado amador por muitos”, afirmou. No entanto, Paraná descarta a ideia de voltar aos campos de grama. Ele deve intensificar os treinos na areia e participar dos circuitos regionais da modalidade e acredita que a estratégia deve prepará-lo melhor para o Campeonato Mundial de Futevôlei no ano que vem.

Coisas do esporte

Paraná substituiu o atleta Cláudio Braga, que faleceu após um acidente de moto que chocou a comunidade do futevôlei brasiliense uma semana antes da viagem para a competição no Rio. O último a chegar na equipe treinou quatro vezes com o grupo em Brasília, mas salientou que após a primeira derrota no primeiro dia de competição, o técnico Luisinho intensificou os treinos durante as folgas da competição. “Treinamos muito e eu até me senti cansado na final”, confessou o atleta.

O futuro

O jogador acredita no avanço da modalidade no país e lembrou que a capital federal é o segundo maior local do esporte no Brasil. Rio de Janeiro, onde o esporte foi inventado é palco principal do futevôlei. “Com essa nova federação (NFuB), as expectativas são muito grandes”, afirmou Paraná.

A rotina do estudante de Educação Física é de treino árduo três vezes por semana e de aulas na faculdade. Paraná declara que havia se preocupado com dieta,  mas agora houve necessidade de buscar ajuda profissional. “Agora tenho acompanhamento de um nutricionista. A partir do momento que o esporte começou a crescer foi necessário”, concluiu o atleta.

Por Nestor Azevedo e Karla Oliveira – Agência de Notícias UniCEUB

 

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