Composta por cinco deputados mais conservadores em sua mesa diretora, a comissão que trata do estatuto da família, foi esvaziada pelos parlamentares contrários a proposta na quinta-feira (7). Com opiniões semelhantes, os convidados, Pedro Magalhães, João Malheiro e Vladimir Brega, marcaram presença.
Após diversas horas, muitos parlamentares haviam marcado presença no painel, mas não compareceram à comissão. Com o máximo de cinco parlamentares presentes, todos os deputados contrários à proposta não permaneceram na comissão.
Para o deputado Marco Feliciano (PSC/SP), a ala conservadora e o alto número de evangélicos na comissão não é por acaso. “Aqui é um parlamento, se nós temos esse grande número de religiosos é porque a grande população brasileira é conservadora e o parlamento é reflexo da sociedade”.
Segundo o Jurista Vladimir Brega, o Congresso Nacional “precisa dizer o que é família”. Ele afirma que “o STF não tem a legitimidade que tem o congresso nacional para discutir o conceito de família”, se referindo a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre seu julgamento da união estável de casais do mesmo sexo.
Por: Lucas Valença