Polícia Ambiental recebe 10 chamados por dia para resgatar animais silvestres no Distrito Federal

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           O Batalhão da Polícia Militar Ambiental (PMA) recebe, em média, dez chamados por dia para resgatar animais encontrados em casas, chácaras ou em situação de risco. De acordo com o Sargento A. Bessa, a PMA resgata diversos animais, todos os dias. ‘‘Nós recebemos animais da fauna silvestre, que estão irregularmente em cativeiros ou resgatados em situações atípicas’’.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=vyjy_1d_Cp0] Segundo o sargento, ao se deparar com um animal silvestre, a pessoa deve procurar abrigo em local seguro e em seguida ligar para 190. Se o animal encontrado for uma cobra, o procedimento deve ser diferente. ‘‘Procure não tirar os olhos do animal para que ele não consiga se esconder e dificultar o resgate’’, ressalta o sargento. Em seguida, é aconselhável ligar para o Batalhão da Policia Militar Ambiental, 190. Depois de resgatado, o animal seguirá para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

Destino certo para animais silvestres
 
Localizado a 20 minutos do Plano Piloto, o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) tem a missão de recepcionar, triar e tratar os animais silvestres resgatados ou apreendidos. Além de serem encontrados em áreas urbanas, esses animais são podem estar em cativeiro, sendo criados como animais domésticos.
Após o resgate dos animais pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental. O CETAS é o responsável em identificar a espécie e definir formas de tratamento. Depois de serem examinados, os animais ficam em observação. Segundo o Biólogo João Bosco ‘‘quando os animais recebem nutrição adequada e cuidados veterinários, logo podem voltar ao habitat natural’’.
Durante o período de quarentena, a equipe de técnicos do CETAS estuda o melhor destino para os animais. Alguns são encaminhados para soltura. Esse procedimento que é cadastrado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis –Ibama. 
 
O procedimento não é o mesmo para animais silvestres que vivem em cativeiro ou como animais domésticos. Segundo o equipe técnica do CETAS, esses animais não tem condições de se reintegrar ao meio, sendo assim, depois de tratados, são encaminhados à zoológicos, criadouros credenciados pelo Ibama, e centros de pesquisa.

Por Gabriella Leite – Agência de Notícias UniCEUB

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