S. Maria: 31,3% pagam “vigias de quadra”

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Dados do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos(Cebela) indicam que cidades do entorno de Brasília(DF) estão colocadas entre as mais perigosas do Brasil. Em Santa Maria, a solução adotada pelos moradores para melhorar a segurança foi investir nos “vigias de quadra’, os famosos “guardinhas”. Dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal(Codeplan), revelam que um dos índices com maior frequência foi de 31,33% da população que optou por vigias de quadra.

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Cleide Marcelino, moradora antiga de Santa Maria, optou por mais métodos de segurança e explicou sobre a questão dos riscos da casa ficar desocupada durante o dia “No dia que saí de viagem, encostou um carro na minha porta e entraram discretamente. Arrombaram a porta e fizeram a limpa na minha casa. Não foi a primeira vez. Só fiquei sabendo de tudo pelo fato de que o meu vizinho presenciou e chamou a polícia”.  Após os acontecimentos, a aposentada optou por um alarme de segurança e cerca elétrica, ainda reforçou fechaduras e grades.

“A noite evito sair de casa, tanto por questão de segurança quanto para não deixar a casa sozinha”, afirma Bárbara Padilha, de 17 anos. A adolescente que reside em Santa Maria desde os 2 anos de idade, conta sobre a necessidade de evitar “saidinhas” principalmente pelo horário da noite na quadra que mora ”as vezes meninos e meninas da minha idade formam grupinhos nas esquinas. Esse é o momento em que ficam mais atentos para saber se as casas estão vazias, pois qualquer objeto de valor pode ser trocado em algum tipo de droga”.

Por Amanda Kida

 

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