Semana do Rock tem programação eclética

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Brasília iniciou as comemorações da “semana do rock” em alta voltagem. A capital conhecida por ser o berço de bandas que marcaram a música brasileira tem muitos motivos para comemorar. As guitarras de Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude (só para falar de alguns) continuam inspirando o ritmo na capital e em todo o país.

 Para quem gosta de shows ao ar livre, o Museu Nacional da República será palco para apresentações de bandas de rock no próximo sábado, dia 16. A partir das 17h, o local contará com as bandas Delta Boy Walt e ROCAN, além da presença de foodtrucks.

Ao pensar em rock, é comum pensar em pubs – os tradicionais bares no estilo britânico. No dia mundial do rock, o pub O’Rilley, na 409 sul, promove dois shows: Bon Jovens, com clássicos do cantor Bon Jovi, e Filhos de Odin. O local tem ainda promoções para quem chegar primeiro e para aniversariantes da semana.

Há quem goste de comemorações longas. Para tais, a Fnac promove, até dia 15, próxima sexta, o evento Toma Rock. As bandas Massay, Jambalaia, Dawn Jones e Trampa são as escolhidas para dar o tom à celebração do dia do rock.

Mas se a escolha do dia são os clássicos, o Stadt Bier promove o Metal Classics Tribute, com Edu Falaschi, integrante da banda Almah. Nesta quarta, por exemplo, às 21h, bandas locais se apresentam. O repertório promete sucessos como Black Sabbath, Iron Maiden e Metallica.

A volta da Capital do Rock

 

 

 

 

“Capital do Rock” era o apelido de Brasília na década de 1980. Os acordes daquelas bandas caracterizavam a “Era de Ouro” do gênero. Nos anos 1990, houve uma queda na comercialização da categoria na capital. Para o vocalista da banda Massay, Allan Lima, o declínio ocorreu por causa da falta de organização no mercado. “Na verdade, a gente nunca parou de produzir rock. Eu penso que só a evidência que passou a ser mais voltada para o eixo Rio-São Paulo, porque eles se organizaram mais”.

Scalene, Massay e Dona Cislene são algumas das bandas de rock brasilienses que têm feito sucesso. A primeira – Scalene – chegou a ganhar o segundo lugar no programa de televisão Superstar. Estaria Brasília voltando a ser palco principal da produção musical brasileira? Allan aposta que sim. “A gente está produzindo bastante agora e isso está incentivando mais pessoas a fazerem bandas. Então o cenário está ficando bem grande mesmo e a tendência é que fique cada vez melhor”.

Para o músico, o futuro do rock brasiliense é promissor, ainda que o espaço seja limitado. “A gente está sabendo se virar com o pouco que tem, e o melhor, estamos inventando espaço”. Ele acredita que o rompimento de barreiras entre os gêneros musicais é o que está levando bandas de rock a conquistar o público. “Na Massay, mesmo, nós usamos elementos do pop para deixar o rock mais interessante”. E completa: “A música é muito linda para a gente se limitar a apenas um estilo”.

A volta da Capital do Rock (1)

 

 

 

 

O rock brasileiro está repaginado e com novo fôlego. Bandas brasilienses como a Massay estão conquistando cada vez mais espaço. Mas isso não significa que os clássicos devem ser deixados de lado, e os discos de vinil são perfeitos para relembrar os anos de ouro do rock nacional e internacional. O artefato, no entanto, não é tão popular e tem lugar especial no coração de colecionadores. Quer saber onde comprar vinis na capital? Confira.

Agenda da Zona z

Por Bruna Maury

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