Ser mãe solteira e lésbica ainda é considerado um tabu e pode ser causa de preconceito. Priscila, 23 anos, estudante universitária, mãe do Kaio, 4 anos, diz que sofre muito com isso por parte de outras pessoas e constantemente escuta frase como: “Cadê o pai do seu filho?”, “Duas mães?! Vai confundir a cabecinha dele…” ou até mesmo “Eita! Que criação hein?!”. Apesar dos empecilhos, ela sempre teve o apoio da família, que mesmo sendo muito neutros em relação à sua vida, sempre trataram com muito carinho e respeito sua parceira.
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Além do preconceito, conciliar estudo, trabalho e convivência familiar é uma tarefa difícil. “Ser mãe, dona de casa e ainda estudar é muito complicado, mas somos fortes. É a melhor coisa do mundo e só quando nos tornamos uma, sabemos que é um sentimento incondicional”, afirma.
Kaio tem uma boa relação com a companheira de Priscila, e mesmo ele não a reconhecendo como outra mãe, sabe que ela é a namorada de Priscila e uma grande amiga.
Por Elisa Costa e Victoria Kortbawi