Movimento ataca racismo ambiental na Ceilândia

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Mulheres na periferia criam projeto de conscientização ambiental em áreas marginalizadas 

Em meio às inúmeras questões que afetam as comunidades periféricas, o movimento ecológico muitas vezes parece estar distante, quase como uma realidade paralela. Enquanto as discussões ambientais ganham espaço nas mídias e nas esferas políticas, jovens das periferias também têm muito a ganhar com a conscientização ecológica.

Micaela Regis Santana trabalha como psicóloga e é moradora de Ceilândia. Desde os tempos de universitária, aproximou-se da temática do racismo ambiental.  Mas, foi ao sentir o impacto da falta de informação e de negligência política com as áreas periféricas, que sentiu a necessidade de algum amparo da região em que vive.

Segundo ela, o racismo ambiental está enraizado nas desigualdades sociais que afetam as periferias urbanas. Onde há mais desigualdades, a população enfrenta mais desafios ambientais e injustiças que merecem atenção.

Ela considera que uma das manifestações mais visíveis do racismo ambiental nas periferias é a desigualdade de acesso a recursos naturais. “Comunidades periféricas sofrem com a falta de áreas verdes, parques e espaços de lazer”, afirma. 

Outro aspecto do racismo ambiental, segundo Micaela, é a exposição desproporcional das comunidades periféricas à poluição ambiental. Fábricas, instalações industriais e rodovias são frequentemente colocadas próximas a essas áreas, liberando poluentes tóxicos no ar e na água. Isso resulta em altos índices de doenças respiratórias, câncer e outras condições de saúde em comunidades já marginalizadas.

Micaela então descobriu a existência do projeto Filhas da Terra, que lida com ecologia humana nas periferias, realizado por pessoas que vivem nessa realidade. Ao ver as mulheres engajadas em levar tal informação às escolas e construindo hortas e jardins na comunidade, ela quis fazer parte do movimento.

A então estudante de psicologia decidiu contribuir com o projeto. Acompanhada de outras mulheres da periferia, ela participou ativamente de alguns projetos de conscientização. Na celebração do dia das crianças, Micaela utilizou seus conhecimentos de psicologia para introduzir as crianças da comunidade a necessidade de limpeza do Rio Melchior, o mais poluído do Distrito Federal. 

A psicóloga destaca o papel do instituto em trazer conscientização ambiental para comunidades que muitas vezes enfrentam desafios diários de sobrevivência, como falta de água, luz, áreas verdes e saneamento básico. “O projeto atua como um agente de mudança, buscando envolver a comunidade e plantar a semente do cuidado com o meio ambiente e a busca por melhores condições de vida”, conta.

Micaela Regis ressalta que, apesar de a comunidade nem sempre comparecer em grande número, a mensagem do instituto impactou positivamente aqueles que estiveram presentes. “Muitas vezes, na necessidade de sobreviver, pagar as contas e colocar comida em casa, fica muito difícil de pensar no meio ambiente de onde você mora. É legal ver pessoas que sejam da comunidade e que dialoguem com a comunidade, que falem a mesma língua e vivam a mesma realidade.”

O Instituto Filhas da Terra

O Filhas da Terra surgiu em 2018 como um movimento social que promove a ecologia humana por meio de projetos culturais. A ideia surgiu de um grupo de amigas que percebeu a necessidade de falar da questão ambiental com a juventude nas “quebradas” após identificar a carência do discurso ecológico dentro das periferias.

 Incomodadas com a necessidade de transformação nos parques e praças da Ceilândia, começaram a fazer mutirões de intervenção. Também investiram em atividades de educação ambiental em parceria com a Casa da Natureza, no Sol Nascente, que trabalha educação ambiental com crianças

Organizadora do Filhas da Terra, Larissa Cordeiro reforça que a ecologia humana é necessária porque as pessoas ainda pensam que o meio ambiente existe a parte da existência humana, principalmente no contexto urbano.

 Arte e natureza

Usando como principais bases as culturas afro, indígena e o hip hop, os educadores ambientais do instituto também são artistas. “O hip hop não é só um estilo musical, mas sim um estilo de vida, e por meio dele trabalhamos essa questão ambiental. Nós também somos artistas, temos DJs, Mcs e dançarinos dentro do coletivo”, diz Larissa Cordeiro.

A falta de amparo público no meio ecológico e na promoção da sustentabilidade nas periferias é um desafio significativo que enfrentam as comunidades marginalizadas. “É muito importante o papel da educação ambiental nas comunidades periféricas, pois são espaços que estruturalmente já não recebem políticas públicas voltadas à sustentabilidade. É muito recente a coleta seletiva dentro da quebrada”.  

Larissa Cordeiro reforça que ainda é preciso ensinar o que é e como funciona a coleta seletiva para os jovens que nunca foram ensinados a separar o lixo na escola. “A diferença de tratamento entre cidades periféricas e cidades privilegiadas é enorme. É necessário o trabalho de educação ambiental já que o estado não atua da forma que deveria.”

O maior desafio dos projetos do instituto, segundo a organizadora, é a questão financeira, já que não contam com ajuda governamental. Todos os trabalhos são voluntários, o que limita as ações possíveis, que só acontecem por conta da comunidade. Larissa afirma que a compra de equipamentos de proteção é prejudicada. 

“Queríamos fazer uma limpeza dentro da Lagoinha, mas por questão de segurança, não conseguimos. Não temos os equipamentos de proteção. Fazemos captação de recursos de forma voluntária com outras organizações, mas isso diminui a abrangência da nossa atuação.”

“Por se tratar de atividades ambientais, muitas vezes a gente não tem adesão da forma que queríamos dentro da comunidade. Mas as pessoas que contribuem com o nosso trabalho sempre estão atuantes. São pessoas que já trabalham com a gente há muito tempo.”, completa Larissa.

A ecologia humana está intrinsecamente ligada a diversas áreas, incluindo saúde, educação e qualidade de vida. Ao realizar projetos de reflorestamento, proporciona-se às comunidades espaços mais arborizados, verdes e com uma atmosfera mais saudável para respirar. Isso é particularmente importante no contexto das mudanças climáticas e do aquecimento global, pois tais ações desempenham um papel crucial na mitigação de seus impactos.

Trabalhando com os outros coletivos sociais de Brasília, como o Jovem de Expressão, o Filhas da Terra consegue ascender cada vez mais. Larissa explica que o projeto ocorre em parcerias com outros coletivos. “Quanto mais diversidade melhor, da mesma forma que é na natureza. Quanto mais biodiverso, mais rico é a fauna e a flora, igual é com a gente. Quando estamos realizando atividades em coletivo, é melhor alcançarmos o máximo de pessoas que conseguirmos.”

Mudança de cultura

Resultados positivos já foram conquistados desde a criação do projeto. A diminuição do lixo nos espaços frequentados foi um deles. Com a promoção da consciência ambiental, a própria população foi se atentando ao descarte correto de lixo, promovendo um espaço mais limpo. Larissa conta que é uma evolução lenta devido à nossa cultura de jogar lixo em qualquer lugar: “É um trabalho de formiguinha, um passo de cada vez. Requer continuidade, mas já vemos resultado.”

A necessidade de áreas verdes nas periferias também é crucial. Elas ajudam a melhorar a qualidade do ar, reduzir o calor e oferecer espaços de lazer, contribuindo para a saúde e o bem-estar das comunidades locais. 

“É muito legal ver pessoas usufruindo da sombra de árvores que já plantamos nos espaços que fazemos intervenção de forma frequente, porque é o nosso espaço, é onde vivemos. Plantamos cerca de 60 árvores na Lagoinha, algumas chegaram a ser cortadas. O trabalho não está completo, mas já é um avanço”, conta Larissa.

Agora o instituto está focado em conseguir o seu próprio espaço físico, onde planejam ter uma horta comunitária para distribuir alimentos saudáveis na quebrada e garantir uma segurança alimentar. A previsão de abertura da Casa das Filhas da Terra ainda é incerta por falta de recursos financeiros, mas Larissa já planejou o que vai realizar.

“Falávamos que nosso espaço físico era o território, mas vimos a necessidade de ter o nosso lugar para aumentar nossas ações”, afirma Larissa.

 As pessoas interessadas em apoiar o projeto podem entrar em contato pelo Instagram @institutofilhasdaterra. Qualquer tipo de doação é bem-vinda, seja de equipamentos, mudas de plantas ou dinheiro para a execução dos projetos. Os trabalhos voluntários também são requisitados nas limpezas dos locais e atividades artísticas.

Larissa reforça a urgência de trabalharmos tais questões ambientais por sermos a última geração que pode fazer algo pelo planeta: “Para que as futuras gerações possam usufruir do que usufruímos hoje, precisamos fazer algo, e esse momento é agora”

Instituto Filhas da Terra no Evento ocupa Lagoinha

Moda sustentável

A empreendedora Jessica Nascimento, de 21 anos, moradora do Sol Nascente, tem um brechó sustentável. Ao ver o Instituto atuando em projetos ecológicos, viu a chance de unir seus ideais com a necessidade de aprofundar seu comprometimento com causas ambientais.

 “Eu já conhecia a Larissa de eventos culturais na Ceilândia, onde eu era bastante presente, e admirava demais a sua iniciativa de fazer acontecer. Me aproximei das pessoas do projeto, que é alinhado aos meus valores, e fui convidada a participar”, conta.

O que mais chamou a atenção de Jessica foi a abordagem ativa e prática do movimento. Ela destacou que a maioria dos membros é composta por mulheres que desempenham um papel vital na organização de atividades que visam combater o racismo ambiental e envolver a comunidade local.

Segundo a empreendedora, o trabalho do instituto não consiste apenas em palavras, mas também ações concretas, o que inclui projetos ativos de conscientização, divulgação e impacto tangível na comunidade.

O compromisso de Jessica com o movimento veio da sua curiosidade natural sobre o destino do lixo e das coisas quebradas. A partir disso, ela começou a realizar ações simples, como a coleta de lixo e reciclagem. 

Por ser proprietária de um brechó sustentável, uma de suas principais pautas é a crítica à indústria da moda, uma das principais culpadas pela crescente poluição ambiental. Ela conta que a constante produção de roupas de baixa qualidade, incentivada pelo modelo “fast fashion”, não apenas encoraja os consumidores a comprar em excesso, mas também gera um desperdício monumental. 

“Essa mentalidade de “usar e descartar” na indústria da moda não apenas sobrecarrega os ecossistemas, mas também perpetua um ciclo insustentável que prejudica nosso planeta e exacerba a cultura do consumo desenfreado”, destaca Jessica.

Ela conta três pontos cruciais que a motivaram a se envolver antes mesmo de se tornar membro. “O compromisso em preservar as áreas verdes locais, como a Lagoinha, um patrimônio natural da região que muitos residentes não conheciam; a fala constante sobre a necessidade de reduzir a poluição ambiental e promover a educação sobre o lixo; e estarem na linha de frente, representando a periferia e lutando por seus direitos em espaços importantes”, pontua.

Com a preservação, vêm os espaços de lazer, preenchendo uma lacuna que a periferia muitas vezes enfrenta. Para Jessica, os poucos espaços de lazer disponíveis estão frequentemente secos ou poluídos, devido à falta de conscientização ambiental. Sua paixão por levar o lazer à comunidade está intrinsecamente ligada à sua luta pela conscientização e preservação ambiental.

Brechó de Jessica exposto no Jovem de Expressão. Fotos por: @dudaclicks

Horta

Um dos projetos de mais relevância para ela é o de construir uma horta para envolver a comunidade no cultivo de alimentos saudáveis, combatendo o racismo alimentício. Ela destaca que essas iniciativas não são apenas para melhorar a qualidade de vida, mas também para superar as barreiras estruturais e sociais que afetam a periferia.

 “Traria o interesse da comunidade em cultivar o próprio alimento. O acesso à alimentação saudável também é algo que nos foi negado. Não sabemos de onde vem o que comemos. Ser produtor na quebrada também é criar as nossas oportunidades”, conta.

 Para Jessica, um dos maiores obstáculos enfrentados é a falta de conhecimento e conexão com o ambiente natural que circunda a comunidade. “Muitos residentes não sabem o que está à sua porta, nem como isso afeta positivamente suas vidas. Como resultado, a conscientização e o interesse em cuidar do meio ambiente são escassos”, observa. 

Uma das faces do racismo ambiental é o lixão a céu aberto, uma presença incômoda em muitas áreas próximas a residências e espaços verdes. Esse cenário gera riscos à saúde e à qualidade de vida, especialmente para crianças que encontram poucas opções de lazer na rua. 

“Fomos todos jogados às margens da sociedade. Muitas casas aqui foram construídas em cima de nascentes, e, quando chove, o esgoto transborda. As casas ficam alagadas e o esgoto a céu aberto permanece por semanas, propiciando várias doenças. As crianças não têm o que fazer além de brincar no esgoto”, conta Jéssica.

A empreendedora acredita que uma das maneiras mais eficazes de inspirar e envolver a comunidade é por meio de atividades voltadas para as crianças. 

 As brincadeiras e oficinas abertas para a comunidade servem como convite pessoal, construindo conscientização e colaboração coletiva em prol da preservação e do cuidado com o meio ambiente. 

Artes como empoderamento

Além da preocupação ambiental, o instituto entende que a arte pode ser um caminho para o empoderamento da região. A cantora, compositora e DJ Alhocca, formada em licenciatura em dança pelo IFB, é nascida no Recanto das Emas e atua para a conscientização de crianças. Através da arte, ela encontrou uma maneira mais profunda e envolvente de aprender e se expressar. 

“O que uma pessoa pode criar de música, de pintura, de uma escrita é magnífico. Acho que se existissem mais criadores, e menos preocupação com o mercado, o mundo seria um lugar muito melhor.”

Segundo a cantora, o consumo cultural atual muitas vezes leva à ignorância em vez de conscientização, e a arte pode desempenhar um papel fundamental na mudança desse cenário.

A cantora reconhece que as ações individuais muitas vezes são motivadas por urgências pessoais, mas destaca que é essencial considerar o sistema mais amplo que influencia nossas escolhas e comportamentos. Ela vê a arte como uma ferramenta que pode provocar uma mudança profunda na consciência das pessoas, preparando-as para a transformação.

O que frustrou Alhocca ao participar do movimento foi o fato de o trabalho ser feito de forma independente. “Costumamos romantizar muito o trabalho, o esforço e tudo, mas não deveria ser assim. Um evento onde pessoas estão se disponibilizando para preservar uma nascente que pode deixar de existir deveria ser de interesse público, e não só de um coletivo que está há vários dias acumulando tarefas sem ter recurso, tirando tudo do próprio bolso.”

Nos holofotes do palco, a cantora transcende suas emoções para conectar-se profundamente com a música, a arte e seu público. No entanto, antes de entrar em cena, ela carrega consigo uma missão poderosa: mostrar ao mundo, especialmente às meninas e meninos das periferias, que é possível realizar seus sonhos e ser ouvido. 

 Para Alhocca, a música por si só não é suficiente para fomentar a apreciação artística nas periferias. A cantora acredita que uma verdadeira revolução cultural requer ações sistemáticas e estruturas robustas, como centros culturais bens equipados, com instrumentos de última geração, segurança, conforto, alimentação e design de qualidade.

Além disso, a cantora argumenta que eventos pontuais não são suficientes para conscientizar as pessoas. Ela defende a importância de transformar os membros da comunidade em agentes críticos, capazes de entender, questionar e mudar sua própria realidade. Para isso, é fundamental levar a arte para todos os grupos etários.

“A consciência coletiva é mais poderosa do que a busca desenfreada pelo dinheiro. Se as pessoas compreenderem o poder de uma consciência emancipada e coletiva, a sociedade poderá se afastar dos problemas atuais e alcançar um estado de evolução e transformação muito mais significativo. 

Alhocca no Brazilian Fashion Week. Fotos: Gabriel Dias

Políticas Públicas

O deputado distrital Max Maciel, de Ceilândia, alega que, embora o governo possua órgãos e entidades encarregados de questões ambientais, muitas vezes esses esforços não dialogam eficazmente com as comunidades periféricas.

“A maioria das cidades no Distrito Federal foram planejadas. A periferia foi deixada de lado, e segue assim. O legislativo pode contribuir fiscalizando e cobrando uma equidade dentro do seu processo. Que a gente também tenha jardins, parques vivenciais, e bosques. Isso ajudaria muito a qualidade de vida, reduzindo o calor intenso e criando espaços para escoar a água de forma eficiente”, diz o Deputado.

Maciel entende que o governo reconhece os desafios ambientais para as periferias, mas a resolução não parece ser prioridade. “O governo sempre vai falar que está discutindo as pautas. Temos a Secretaria do Meio Ambiente e a Novacap, mas nada disso de fato dialoga com a comunidade periférica. Na prática, não facilita a vida na quebrada”, diz Maciel.

Max Maciel destaca que a comunidade desempenha um papel fundamental na elaboração, execução e no controle social dessas políticas. 

“A falta de recursos proporcionados demonstra justamente o grau de comprometimento do governo. A política age e a comunidade avalia. Mas também é papel da comunidade ajudar na elaboração e execução de pautas”. Ele reconhece o papel das entidades na promoção de um ambiente mais sustentável e inclusivo nas periferias. 

Periferias empurradas

O presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), Carlos Bocuhy, destaca que a expansão urbana nas grandes metrópoles empurra frequentemente as comunidades mais vulneráveis para as periferias, devido à especulação imobiliária.

“É crucial promover a conscientização ambiental nas comunidades periféricas, enfatizando a importância da preservação da vida, da proteção do meio ambiente e da promoção de condições dignas de moradia, livres de riscos ambientais”, diz o especialista.

“Os movimentos de conscientização ecológica não se limitam apenas às entidades não governamentais, mas também ao sistema formal de educação”, afirma. Ele enfatiza a necessidade de uma conscientização mais ampla sobre questões ambientais e a importância de envolver crianças como agentes multiplicadores dessas mensagens.

A educação ambiental, para ele, ajuda as pessoas a compreender a importância da água, a ecologia das árvores e o papel vital dos ecossistemas. Esse conhecimento, por sua vez, inspira um maior cuidado com o meio ambiente e promove um processo de conscientização contínuo.

O ativista destaca a importância de atividades práticas, como o plantio de mudas e a manutenção de praças, como formas eficazes de engajar as comunidades na preservação ambiental. “Sempre conscientizando sobre a importância da proteção ambiental.” 

Por Bianca Lucca

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