Diante das crescentes preocupações com os impactos ambientais e à saúde causados pelos agrotóxicos, os sistemas agroflorestais ganham espaço como uma forma mais sustentável de produzir alimentos. Segundo a cientista ambiental Yumi Parralego, essa forma de produção gera produtos com cinco vezes mais nutrientes do que a produção convencional.
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Essa prática integra uma produção que combina cultivo de plantas e às vezes animais, e de forma sustentável criar um ambiente em que todos os integrantes criam uma relação de mutualismo.
A pesquisadora cita que a diversidade de espécies cria equilíbrio ecológico e ajuda no controle natural de pragas. Isso quer dizer que essa produção não conta com o uso de químicos que prejudicam a saúde do consumidor quanto o próprio meio ambiente.
A cobertura vegetal protege o solo, mantém a umidade e reduz o escoamento superficial. Também abriga diferentes espécies de plantas, insetos e animais, fortalecendo o ecossistema.
Do campo à mesa
A cientista ambiental Yumi Parralego afirma que esses produtos são vendidos em feiras locais que dispõem desses alimentos.
A Universidade de Brasília (UnB) tem sua própria agrofloresta, que tem o objetivo tanto de
promover a agricultura sustentável quanto servir como uma extensão de ensino e pesquisa
para os estudantes.
Por Gabriela Cidade, Wanessa Lopes e Lara Nery
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira


