Mulheres e crianças no Córrego do Arrozal recebem acolhimento e doações de projeto que nasceu de uma mãe

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O projeto tem nome de guerreira: Maria Bonita. A cada mês, o grupo de voluntários dessa iniciativa leva acolhimento e doações especialmente para 40 mães e 116 crianças que vivem em vulnerabilidade no Núcleo Rural do Córrego do Arrozal.

A responsável pelo projeto, Janaína Uchôa, diz que criou o instituto para continuar o legado da mãe dela, Ivone Uchôa. “Nosso foco é apoiar essas mulheres que, mesmo enfrentando dificuldades imensas, não desistem”, afirma Janaína. 

O projeto surgiu em 2021 por iniciativa de Ivone. “Sempre foi uma mulher guerreira, bondosa e incansável em sua ajuda ao próximo”, diz Janaína.

Segundo ela, a mãe sempre envolveu bastante a filha desde jovem em ações sociais. Como  viu desde sempre as dificuldades de muitas famílias em situação de vulnerabilidade social, Janaína conta que resolveu dar continuidade ao seu legado. 

Marmitas, conversas e celebrações

Além de apoio às mulheres, o projeto também oferece acolhimento, alimento com as doações. Janaína tem uma chácara que usa exclusivamente para as atividades.

No local, são realizados eventos como, por exemplo, dia das crianças. Lá também são preparadas as marmitas e recebidas as doações para entregar na comunidade Miguel Lobato.

“O projeto Maria Bonita é essencialmente social”, conta Janaína. 

Doações

O projeto Maria Bonita se sustenta por meio de doações. Realizam campanhas nas redes sociais, como instagram (instagram: projetomariabonita) e WhatsApp (61 35322906).

Para arrecadar fundos, eles contam apoio de colaboradores que ajudam bastante com cestas básicas e outros itens essenciais.

“Tudo é feito com muito amor e dedicação para que possamos atender a todas as mulheres e crianças da comunidade que precisam de nosso apoio” completa a coordenadora do projeto. 

O maior obstáculo que o projeto enfrenta diretamente é a limitação de recursos financeiros.

Apesar de já atenderem mulheres e crianças cadastradas, eles querem aumentar o alcance e apoiar todas as famílias possíveis da comunidade Arrozal.

Porém as doações que recebem são limitadas, estão em busca de novas parcerias que possam aumentar mais o alcance e alcançar mais pessoas em situações de fragilidade.  

A famílias precisam se cadastrar para entrar na lista e conseguirem doações.A lista de espera tem atualmente 60 famílias.

Os voluntários usam os próprios carros na comunidade Miguel Lobato para fazer a entrega.

Lilia Milena de Moraes é uma mãe, 32 anos, desempregada vivendo com dois filhos, Mel e Nicolas na comunidade Miguel Lobato.

Ela recebe o benefício do Bolsa Família, mas não é o suficiente para sustentar a família. Lilia conheceu o projeto através de duas pessoas da comunidade e já faz três anos que é beneficiada com a associação.

“O Projeto Maria Bonita ajuda bastante não só só com doações, mas também com apoio, com as rodas de conversa, com a equipe toda que cuida da gente com muito carinho. É muito gostoso participar do projeto”, comenta Lilia. 

Para contribuir alguma ajuda para associação por meio de doações, também serve se a pessoa deseja ser voluntária, (dinheiro e/ou alimentos) só entrar pelo contato com eles por meio Instagram ou pelo Whatsapp (61 98222-1607) e também existe a opção de doação via Pix utilizando CNPJ da Associação Maria Bonita (53.503.455/0001-96).

“Qualquer contribuição, seja de alimentos, dinheiro ou outros itens, é de imensa importância e será muito bem-vinda”, fala Janaína. 

Voluntários e seus objetivos

A assessora jurídica Ticiane Lima Cavalcante, 42, é voluntária do projeto Maria Bonita. E além de ser voluntária desde 2021.

A adogada ajuda dentro do programa com arrecadação de doações, preparar as cestas básicas e ajudar na parte de fazer marmita.

“Eu participo do projeto porque é uma expressão de amor”, diz Ticiane.

Ticiane Lima Cavalcante é assessora jurídica

 

A terapeuta holística Karen Katsuragawa e Castro, 40, como a Ticiane também é voluntária do projeto.

“Já vieram pessoas de saúde, da área de sexologia, terapias então. É, a gente tenta trazer vários profissionais para que essas mulheres se sintam abraçadas”, comenta a terapeuta. 

Para Karen, participar do projeto está intimamente ligado à nossa evolução.

“Eu sei que muitas pessoas acabam fazendo trabalhos caritativos e esse projeto social a ideia é ajudar e elevar a autoestima vamos fazer com que as mulheres em vulnerabilidade com seus filhos consigam melhorar de vida, no trabalho e no aspecto pessoal”

Karen Katsuragawa é terapêuta

Por Natalia Francescutti (texto e fotos)

Supervisão de Vivaldo de Sousa e Luiz Claudio Ferreira

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