Em meio a tanta tecnologia e excesso de uso das redes sociais, segundo o IBOPE, as pessoas de 25 a 34 anos são as que mais leem (22%), aquelas que têm entre 35 e 44 estão em segundo (18%). A porcentagem de leitores jovens é menor: 19% entre aqueles de 12 a 19 anos e 11% entre os que têm de 20 a 24 anos. A estudante, Priscila Castro de 15 anos optou por dar prioridade à leitura e à escrita. Ela é grande apreciadora de Clarice Lispector, desde os doze anos escrevia crônicas e aos treze começou a escrever o livro “Curiosidades em Vermelho”. Nesta semana nacional da leitura, Priscila diz que ler é uma prática de vida e que é uma maneira de conhecer novas culturas e histórias diferentes. “Escrever é você poder liberar as suas histórias e seus sentimentos”, afirmou.
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Aos seis anos, Priscila já tinha destaque na escola com produções de texto. Também já foi selecionada por jornais e recebeu prêmios de melhor redação de um veículo jornalístico local. A mãe de Priscila, Elma Castro, sempre incentivou a filha a ler e escrever. Ela ficou surpresa e lisonjeada ao ler o livro da filha. “Não é porque é minha filha não, mas é um livro muito alto para a idade dela”, diz.
Priscila ainda não decidiu se gostaria de seguir carreira de escritora, mas caso não o faça, gostaria de estudar Direito, um curso que também relaciona escrita e leitura.
A estudante de economia Bárbara Morais de 24 anos teve seu primeiro livro publicado em 2013. Ela afirma que é muito complicado correr atrás de editoras e alguém que se interesse na publicação. Mas aconselha aos que são amantes da escrita que não desistam de tentar. Ela diz que a melhor virtude a se ter é a paciência. “Não queira que isso aconteça do dia pra noite”, diz.
Bárbara diz que a melhor maneira de incentivar qualquer pessoa a ler, é recomentar um livro que seja do interesse dela. Fazendo com que ele ou ela desenvolvam prática e sintam prazer na leitura.
Por Sara Rodrigues