
A superintendente de Gestão de Pessoas da ANAC, Mariana Dalcanale, afirmou que a adoção da empatia no exercício jornalístico amplia a confiança entre repórteres e fontes, além de favorecer narrativas mais próximas da realidade dos entrevistados e do público.
A intervenção ocorreu nesta quarta-feira (20), durante a palestra “O que é rapport e empatia?”, no Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho.
De acordo com Mariana, a técnica do rapport cria condições de sintonia com as fontes e contribui para um ambiente em que os envolvidos no processo de apuração se sintam à vontade para expor suas experiências. Para a especialista, o jornalista deve se adaptar ao ambiente da fonte para estabelecer uma conexão: “É interessante nos igualarmos à outra pessoa, refletir a linguagem, o tom, o gestual, criar uma familiaridade”, destacou.
A superintendente também chamou atenção para os limites éticos que envolvem a prática, observando a necessidade de evitar seu uso como mecanismo de manipulação “Por trás de tudo devemos imaginar: e se fosse com você? Com a sua família? Você está fazendo algo de bom para o mundo?”
Prêmio Engenho
A palestra integrou a programação do Premio Engenho. Nos dias 19 e 20 de agosto, profissionais da comunicação compartilharam reflexões e orientações com estudantes de Jornalismo, em atividades voltadas ao fortalecimento da formação acadêmica e profissional.
Por Ágata Vaz
Sob supervisão do Luiz Cláudio Ferreira