Em uma era tecnológica e de mudanças constantes, as formas de se relacionar ficaram mais fáceis, mas também, enfrentam mais barreiras. O guru brasileiro, Sri Prem Baba, que se apresenta como “líder humanitário”, criou uma espécie de “guia” para tratar de problemas de “forma saudável” e “construtiva”, através da reflexão. Ele lançou, em Brasília, o livro “Amar e ser livre”, e lotou um shopping da capital.

Prem Baba acredita em “leis universais” ou valores que precisam ser respeitados. Honestidade, responsabilidade e a gentileza. Com essas ferramentas, é possível começar a trilhar relacionamentos fortificados, pois o equilíbrio entre as necessidades, para o líder humanitário, são necessidades básicas para entender uns aos outros. Entretanto, é necessário entender que para criar esses caminhos, não é tão fácil. “Claro que não é tão simples construir relações harmoniosas e construtivas. Nossa mente está condicionada, ela está viciada no sofrimento e em comportamentos que nos desviam da felicidade. Uma serie de mecanismos que precisam ser mudados”.
Com os avanços tecnológicos, uso de redes sociais e aparelhos celulares, Prem Baba mostra preocupação sobre as relações físicas e presenciais, por estarem cada vez mais escassas. O que antes era comum, hoje é “desnecessário”. Se reunir com amigos e colegas atualmente pode ser feito por Smartfones, deixando cada vez mais de lado, outros sentidos do corpo humano e o afeto verdadeiro entre os envolvidos. “Eu vejo como uma escada para subir, mas vejo como uma escada para descer. Hoje vejo como uma forma de se proteger, uma forma de defender os sentimentos, quando nos comunicamos virtualmente, não precisamos expressar sentimentos”.
Apesar dos pontos negativos, a tecnologia trouxe vantagens, segundo o guru. Prem Baba acredita que hoje em dia é possível alcançar pessoas distantes, conhecer outras culturas e criar novos relacionamentos utilizando o mundo virtual. “A tecnologia é também uma chance de expandir a consciência, de evoluir enquanto sociedade humana. Essa ferramenta é parceira disso, da evolução. Assim como a mente humana, vamos utilizar a tecnologia a nosso favor”.
Por Felipe Oliveira