Um dos fundadores da Revista Piauí, João Moreira Salles, garantiu, em evento em Brasília, que a publicação não deixará a versão impressa. “Nunca acontecerá”, afirmou. Ele esteve em uma roda de conversa do evento “Piauí na universidade”, realizado no Palace Hotel Brasília.
João Moreira Salles explicou a origem do nome da publicação. De “rocambole” a “revista de janeiro” – cada edição seria correspondente ao mês que fosse lançada –, “piauí” explica a alma do jornal.

A ideia de dar o nome da revista ao estado nordestino foi trazer a essência da descentralização do triângulo brasileiro – Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Ele citou Gilberto Freyre, inclusive. Poderou que, ao comentar, as línguas faladas em países quentes e tropicais teriam a predominância de vogais.
Países frios e nórdicos preferem as consoantes. Vogais são redondas, doces, não machucam. Consoantes são cortantes e cheias de pontas.
Além do nome, o que representa esse jornalismo é a forma de contar o que precisa ser contado. “Sem amarras, a revista não conta com editorias tradicionais. Ela conta o que é o Brasil”, afirmou o Salles.
Por Maria Clara Batista
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Supervisão de Luiz Claudio Ferreira