Artista brasiliense que teve paralisia cerebral expõe quadrinhos japoneses

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Interpretações detalhistas e fiéis às histórias e conceitos de ilustrações (antes) em preto e branco ganham cores pela sensibilidade de Sereno Vilarinho, de 29 anos de idade. Cada arte é um sintoma de vitória para o rapaz que teve paralisia cerebral quando nasceu. Desde 2012, ele trabalha com a coloração de quadrinhos. Tudo aconteceu, primeiramente, por diversão. Depois, transformou-se em trabalho e paixão. “Só assim é possível tornar cada desenho mais expressivo, empolgante, e único”.  O público pode ter acesso às obras de Vilarinho na exposição “Colormangás V”, no Teatro Sesc Presidente Dutra (Setor Comercial Sul, na quadra 2), em cartaz até o dia 31 deste mês.

Confira entrevista com o colorista Sereno Vilarinho:

 

Estímulo em casa

Desde criança, Sereno teve fortes influências artísticas vindas de seus pais. Eles o levavam em teatros, museus e sempre apoiaram o trabalho de Sereno como colorista. “Minha mãe e meu pai sempre me incentivaram a colorir, mas no modo mais tradicional, no lápis, giz de cera, e canetinha. Também me levaram a muitos museus e exposições. Isso ajudou muito no meu trabalho como arte colorista”, explica.

Sereno espera que sua arte possa alcançar mais pessoas. Trabalhando atualmente na coloração de mangás, o objetivo é trazer de volta a importância e visibilidade dos quadrinhos japoneses para a cidade.  “A arte dos mangás antigamente chegou a ser muito bem vista, com vários eventos voltados ao publico nerd e otaku. Hoje em dia, essa arte caiu um pouco. Eu espero trazer de novo essa percepção dessa geração que juntava dinheiro para comprar mangás e que lia direto”, disse.

Serviço: Exposição Colormangás V

No Sesc Silvio Barbato 

Setor Comercial Sul, quadra 2

De segunda à sexta, das 8h às 18h

Entrada gratuita

Por Bruno Santa Rita

*Sob supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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