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Baseado em uma história real, o filme traz uma história passada em 1920, na região norte-americana de Oklahoma. Misteriosos assassinatos acontecem na tribo indígena de Osage, uma terra rica em petróleo.
O caso foi investigado pelo FBI, a agência que tinha acabado de ser criada na época. O novo filme do diretor narra o drama dos Osage, nativos americanos que enfrentam seu próprio extermínio.
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Scorcese brilha mais uma vez trazendo Robert De Niro e Leonardo DiCaprio juntos em mais um longa. Interpretando tio e sobrinho.
DiCaprio é um veterano de guerra que se muda para a cidade do tio para melhorar sua vida, conhece Mollie Brown ( conferir) uma Osage puro sangue e dona das terras petrolíferas da região. Com um empurrãozinho do tio, Ernest (DiCaprio) se casa com Mollie, decretando subjetivamente o fim da família Brown e dos Osage na região.
O longa aborda com maestria a ganância do homem branco, que justifica todas suas ações por meio da violência, “limpando” a cidade e tomando as terras petrolíferas para si. Apesar dos Osage serem a burguesia, são a minoria populacional na sociedade, e agora lidam com os assassinatos brutais de seus semelhantes.
Vendo a sociedade pouco se importar, e as autoridades locais não se moverem para solucionar os crimes, restando para eles a busca de justiça por meio do governo americano, que envia para o local, depois serem pagos pelos mesmo, o FBI em seu início.
A narrativa traz o conspiracionismo e mistério tanto dos brancos americanos quanto dos nativos americanos. Sendo marcado pela espiritualidade de um povo e as conspirações sigilosas do outro, onde os protagonistas lidam com as consequências disso.
Mas o que torna o filmes tão grandioso abordando essa história trágica vem não só da narração mas também da atuação. DiCaprio interpreta esplendorosamente um ignorante que obedece e acredita em tudo que seu tio diz, sendo algumas horas ingênuo, mas também perverso. Lilly Gladstone, a Mollie rouba a atenção quando está em cena, já possuindo a saúde bastante fragilizada, sua dor e sofrimento são retumbantes e tristes, você sente o quanto ela está mal e depressiva quanto aos fatos ocorridos, alem da personagem possuir uma força além de si que não se cansa até que a justiça seja feita.
O primor cinematográfico de Scorcese chega aos cinemas nesse mês de outubro, sendo forte candidato ao Oscar do ano que vem. O filme produzido pela Apple mas distribuído pela Paramount nos cinemas é grandioso. Três horas de pura magnitude, drama, política, família e luta.
Por Anna Caroline de Oliveira (a repórter assistiu à pré-estreia a convite da Espaço/Z)
Trailer e imagens: Divulgação
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira