Cineasta Raphael Dorsa diz que escrever roteiro abriu as portas para 7ª Arte

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Apesar do baixo investimento na cultura brasileira, a disposição, a qualidade técnica e artística do cinema local e nacional são inegáveis. A opinião é do cineasta Raphael Dorsa, que mora há 17 anos no Distrito Federal, e que há oito trabalha diretamente com roteiro e produção cinematográfica.

“O cinema brasiliense tem destaque no cenário brasileiro. Temos o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), um dos mais antigos do Brasil e feito para todas as artes que estão relacionadas a cultura”, afirma.

Raphael trabalha na coordenação do Programa de Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais na área de comunicação e artes do CNPq. Ele elabora notas técnicas e pareceres, enveredou pelo cinema com produções independentes.

Embora Brasília seja o 4º polo do cinema brasileiro, há dificuldade de execução de projetos cinematográficos.

Inspirações

Em toda sua trajetória de estudos, Raphael sempre optou por fomentar a cultura brasileira, com a leitura de autores brasileiros ou assistindo a filmes nacionais. Para ele, essa é a parte mais importante ao se trabalhar com arte: a bagagem cultural.

“É preciso ler muito para escrever. Eu comecei tarde no cinema, mas sempre fui envolvido com outras artes.”

Quando questionado sobre suas inspirações, afirma que cineastas como Andrei Tarkovski e Ingmar Bergman são seus preferidos. Além disso, citou autores brasileiros como Luis Fernando Veríssimo e Raul Pompeia.

Relação com o cinema

“Meu viés de entrada no cinema foi pelo roteiro. Isso não é necessariamente uma regra. O cinema é muito vasto, temos muitas camadas. Você pode entrar no cinema de diversas formas, por você ter um domínio técnico de um equipamento, tem a parte técnica de áudio, a produção cinematográfica, pela música, pelo teatro.”

Raphael sempre teve facilidade de escrita e começou escrevendo roteiros e para ele, é necessário entender a diferença entre um curta e um longa. “Um curta não pode se tornar um longa, ele tem a sua razão de ser um curta, ele é feito para isso, ele não extrapola, tem um arco dramático feito para ser um curta”, complementa.

A conversa com Rafael Dorsa foi mediada e organizada pela professora Sandra Araújo. Confira a conversa abaixo

Por Gabriela de Lima
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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