“Hoje tem palhaçada? Tem, sim senhor…”. A magia do circo faz com que a tenda abrigue também ações sociais. Em Brasília, uma trupe revoluciona o conceito de arte circense. Ankomárcio Saúde, conhecido como palhaço Chaubraubrau, diz que o circo pode ser ferramenta de aproximação. “Acreditamos que o circo pode aproximar jovens que tem uma vulnerabilidade social, e que se encontram logo cedo com a criminalidade”.
Eles desenvolvem projetos sociais como “Roda Vida o Circo” e “Circo Escola Simpatia”, que são desenvolvidos com os filhos de catadores de lixo na Estrutural, e projetos itinerantes que contam com oficinas que contribuem para um novo pensamento e comportamento desses jovens.
O dia do circo – A data é comemorada dia 27 de março, em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo que levava seu nome por mais de trinta anos e nasceu nessa data.
Mas essa arte também tem desafios. “Vivemos disso e só para isso” conta Ankomárcio. Dificuldades em conseguir patrocínio e apoiadores são as mais comuns, mas, a falta de regulamentação de espaços públicos, acaba inviabilizando a chegada dos espetáculos.
Eles acreditam no circo como um instrumento para a construção de um pensamento novo, baseado em sentimentos como respeito, disciplina, confiança e perseverança.
Escute a entrevista completa com o palhaço Chaubraubrau.
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Por Juliana Braz