O filme francês “Conquistar, amar e viver intensamente” estreia nas telonas brasileiras, neste dia 20/12, foi apresentado, pela primeira vez, na Seleção Oficial do Festival de Cannes de 2018, que ocorreu em maio, na França e no Festival Mix Brasil, o maior evento de cultura LGBTQ da América Latina e um dos maiores do mundo em novembro. A produção ganhou o Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, neste último evento.
Com direção de Christophe Honoré famoso por seus filmes anteriores, como “Canções de Amor (2007)”, “A Bela Junie (2008)” e “Bem Amadas (2011)”, o elenco é composto por nomes como Pierre Deladonchamps (Jacques) e Vincent Lacoste (Arthur). A história de amor se passa nos ano de 1990. A qualidade técnica das imagens trazem à memória à época em que o filme é retratado.
O enredo apresenta o romance entre Jacques, um escritor que vive em Paris e acredita que o melhor da vida ainda está por vir e Arthur, um estudante que já não crê mais na vida. Amor e paixão embalam o relacionamento dos dois. Os flertes pelas ruas da capital francesa são embalados por encontros em centros culturais como cinemas e teatros e romantizado por citações literárias compartilhadas entre os dois. As diferenças de personalidades dos atores protagonistas são marcantes. Jacques é realista e sincero, características que podem ser justificadas por ser mais velho. Ele tem quase 40 anos. Já Arthur, 22 anos, é otimista e romântico.
A epidemia do vírus HIV, que teve início nas década de 1990, época em que o filme se passa, é retratada na história de forma a encorajar os pacientes a lutarem pela vida . A doença é apresentada como um momento da jornada pessoal em que deve ela deve ser tratada, com o auxílio de médicos e remédios. O longa busca incentivar quem vê a não ver a AIDS como o fim e sim, a procurar uma forma de se curar e continuar a sobreviver. O autor tenta mostrar, de forma poética, que apesar das dificuldades, as pessoas podem continuar a viver em busca de dias melhores.
Por Isabela Guimarães*
*A convite da Espaço/Z
Foto e trailer: Divulgação
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira
