A jornalista Juliana Valentim começou a carreira em rádio, trabalhou para a assessoria da câmara legislativa, morou por cinco anos na Austrália, onde também trabalhou com comunicação, e voltou para o Brasil.
Leia aqui mais sobre literatura e luta de mulheres
Depois de mais de 10 anos trabalhando na área de comunicação, decidiu pedir demissão e se dedicar exclusivamente à literatura. Assim, no final de 2018, criou o instagram “Palavras que dançam”, onde publica poemas e interage com seus leitores diariamente. Além disso, também faz parte da revista cultural Traços, projeto social na qual é editora-chefe.
Juliana Valentim. Foto: Divulgação
Obras
Assim que voltou ao Brasil, em 2007, Juliana lançou seu primeiro livro, Manuscritos de um viajante, uma coletânea de crônicas que retrata suas experiências na Austrália. Em 2014, publicou o seu segundo livro, agora de poesias, Palavras que dançam. E, por último, em 2020, lançou seu primeiro romance, O abrigo de Kulê, que aborda tópicos como a escravidão e a sororidade.
Em entrevista, a escritora conta que já está finalizando seu novo livro, previsto para 2022, “Palavras que dançam o ano inteiro”, uma coletânea de 365 poemas sobre diversos assuntos.
Inspirações
Ao falar de inspiração, Juliana não poupa palavras para a poetisa Cora Coralina e para o cronista Rubem Alves, além de citar a poetisa contemporânea Ryane Leão, que acompanha diariamente.
Prêmio
Criado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o projeto “ Ler é Legal” existe desde 2016 e tem como objetivo incentivar a leitura e divulgar escritores do Distrito Federal e do Entorno. “O prêmio é uma consolidação das minhas escolhas. Tem toda uma carga e um acolhimento de escolhas e de caminhos.”
Por Alexya Rocha
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira