Espetáculo inspirado em “O Pequeno Príncipe” reflete sobre a vida adulta e o fascismo

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O escritor francês Antoine de Saint-Exupéry foi o criador de O Pequeno Príncipe, clássico que ganhou diversas adaptações, seja no cinema ou em espetáculos teatrais e musicais.

A clássica obra literária acabou inspirando o diretor Roberto Dagô a criar um espetáculo inédito que irá estrear em abril, a peça Asteroide terá temporada aberta ao público nos dias 8, 9, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de abril.

Foto por Humberto Araújo


Sobre a obra


Asteróide transita entre a dança, o teatro e o audiovisual para tramar um conto cósmico que nasce de um desejo de cuidado e de atenção ao que é invisível.

Roberto, para produzir o espetáculo, se baseou no universo poético de Exupéry para refletir sobre o fascismo e o adulto contemporâneo.

Segundo Dagô, a obra literária O Pequeno Príncipe (1943) não apenas é um retrato crítico-poético do adulto neurótico, como também é uma metáfora de um mundo ameaçado por regimes totalitários.

“A ideia é promover a imersão do público dentro do universo da figura central (Ana Flávia Garcia), um pequeno-grande corpo celeste que atravessa o espaço envolvido pela imensidão e pelo desconhecido”, detalha Dagô.


A obra nos convida delicadamente a estarmos sempre atentos às sementes de baobá não apenas no outro, mas também em nós, afinal ninguém está nunca a salvo de sentir-se o centro do universo.

’’O essencial é invisível aos olhos”

Foto por Humberto Araújo


Em cena, a atriz Ana Flávia Garcia alerta sobre a importância da simplicidade que, em pequenas ações cotidianas e gestos como o afeto, a empatia, ou até mesmo a arte, são atitudes políticas essenciais, ainda que pareçam invisíveis.

A obra convida a estarmos sempre atentos às sementes de baobá não apenas no outro, mas também em nós, afinal ninguém está nunca a salvo de sentir-se o centro do universo.

A ideia central do espetáculo é promover a imersão do público dentro do universo da figura central (Ana Flávia Garcia), um pequeno-grande corpo celeste que atravessa o espaço envolvido pela imensidão e pelo desconhecido”, detalha Dagô.

“Acredito que, com esta frase, Exupéry não apenas nos pede para estarmos atentos à delicadeza e fragilidade do que há de melhor dentro e fora de nós, mas ele também alerta para o quanto o que há de pior pode parecer inofensivo a princípio.”


Essa problemática, inspirou Roberto a produzir e a criar o universo fantástico de Asteroide AP612

O espetáculo conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC-DF. Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF.

Serviço


Datas: 8, 9, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de abril
Sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h
Local: Galpão Salomé (St. de Habitações Coletivas e Geminadas Norte 713 BL E LT 4 – Asa
Norte)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Ingressos disponíveis no site Sympla
Lotação limitada a 35 pessoas por sessão.
Não recomendado para menores de 14 anos

Ficha técnica:


Criação: Roberto Dagô, Ana Flávia Garcia e Déborah Alessandra
Concepção, direção e dramaturgia: Roberto Dagô
Performance: Ana Flávia Garcia
Assistência de direção: Déborah Alessandra
Projeção mapeada: Aníbal Alexandre | Matriz Visual
Direção de arte | Objetos, cenário e figurino: Danilo Fleury | Coarquitetos e Poli Salomé
Trilha sonora e sonoplastia: Zé Pedro Gollo e Rafael Ops
Iluminação: Lemar Rezende
Preparação corporal: Tobias
Fotos: Humberto Araújo
Assessoria de imprensa: Clara Camarano e Denise Camarano
Mídias sociais: Clara Molina
Designer gráfico: Maíra Guimarães | Coarquitetos
Estagiário de produção: Ilgner Boyek
Direção de produção: Aline Cardoso

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Por Mayara Mendes
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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