O projeto de música instrumental de Brasília, Brasil do Saxofone, busca visibilidade fora do país para voltar ao Brasil com maior reconhecimento. Após uma turnê de iniciação em três cidades na França, o projeto ganhou maior visibilidade e repercutiu com maior força no Brasil. Segundo um dos saxofonistas, Ademir Junior, a música brasileira é vista como uma verdadeira ciência fora do país e, por isso, é mais valorizada lá fora. O projeto aproveita a visibilidade e o respeito que recebem fora do país para retornar ao Brasil com maior renome. “Mostramos a música brasileira lá fora, sabendo que ela é muito bem aceita e, depois, trazemos ela coroada para o nosso país”, afirma Ademir Júnior.
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O Brasil do Saxofone é formado pelos integrantes Ademir Junior (saxofone), Baptiste Herbin(saxofone), Marcelo Corrêa(piano/teclado), Daniel Castro(baixo) e Pedro Almeida(bateria). O projeto tem influências diversas desde artistas brasileiros como Paulinho da Viola, Hermeto Pascoal e Pixinguinha até músicos estrangeiros como John Coltrane e Joshua Redman, além de uma forte influência da escala “Bebop”, típica de uma vertente específica do Jazz.
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Segundo Ademir, o projeto se sustenta de forma “milagrosa”, com editais do FAC (fundo de apoio à cultura) oferecidos pela secretaria de cultura e troca de ajuda com estúdios locais. A ideologia do projeto instrumental é fazer com que o ritmo sonoro forneça uma experiência de reflexão e autoconhecimento para os ouvintes. “Já fizemos 10 shows sem cachê, só pela ideologia do projeto”. Os músicos planejam elaborar um projeto para realizar uma turnê que vai passar por nove países desde a América do Sul, passando pela a América Central e terminando na América do Norte e lançar um CD de músicas autorais que foram gravadas ao vivo recentemente no clube do Choro.
Por Bruno Santa Rita. Com colaboração de Letícia Rodrigues
