Festival de Cultura Coreana em Taguatinga mostra influências além do k-pop

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O Korean Christian Day, evento que celebra a cultura da Coreia do Sul, aconteceu pela primeira vez em Brasília neste sábado (22), na Escola Classe 15 de Taguatinga Norte.

A programação contou com oficinas de aprendizagem – como a de coreano básico -, pratos típicos, e experiências como vestir roupas tradicionais e aprender louvor na língua coreana.

Evento traz atrações culturais da Coreia do Sul para o Brasil. Foto: Nathália Guimarães

Influências

Nana Kim, uma das organizadoras do Korean Christian Day, explicou que antigamente as pessoas não conheciam a cultura da Coreia do Sul, diferente de hoje, graças à popularização do país por meio do k-pop e k-dramas.

“Muita gente veio e falou que é difícil achar alguma coisa coreana em Brasília. Como as pessoas estão buscando conhecer mais sobre a cultura coreana aqui, trouxemos o evento.”

Para ela, é importante aumentar a acessibilidade aos eventos culturais coreanos, e por isso, o plano é continuar com festivais a cada um ou dois meses, em lugares diferentes, como Ceilândia e Plano Piloto.

Nana Kim no estande de livros coreanos. Foto: Nathália Guimarães

Ela também informou que utiliza as redes sociais para se comunicar com o público, e que isso ajudou na realização do evento. “Perguntei no Instagram o que as pessoas queriam aprender sobre a Coreia do Sul. Muita gente respondeu que queria aprender o louvor em coreano. Junto disso colocamos as oficinas”, explicou.

As oficinas disponibilizadas eram gratuitas e ministradas por voluntários. O público pode escrever o nome em coreano, aprender coreano básico, inglês, espanhol, acupuntura e ballet feminino.

Uma das atrações foi escrever o nome em coreano. Foto: Nathália Guimarães

A indígena Miriam, da etnia tapuia, também é conhecida como Narrary e se voluntariou para ser fotográfa no evento.

“Eu fiquei sabendo pelo Instagram e fiquei interessada porque nunca tinha visto nada assim em Brasília. Super recomendo pra quem gosta de cultura coreana, quem gosta do conteúdo de k-pop, da culinária, a vir pra esses eventos”, convidou.

Uma das atrações pagas foi vestir hanbok – vestido tradicional coreano -, e tirar fotos em frente ao painel personalizado. Jully Macedo, 28 anos, participou dessa experiência pela primeira vez.

“Eu sempre gostei da cultura coreana. É muito diferente da brasileira. Eu conheci assistindo k-drama e me apaixonei. Finalmente tive a oportunidade de participar de um evento assim”, disse.

Jully Macedo com veste tradicional coreana. Foto: Nathália Guimarães

A gastronomia coreana foi representada no festival, com um cardápio composto por hot-gog coreano, jajjang-myun, kimpab-triângulo e café dalgona gelado.

Os snacks também estavam presentes, como choco pie, dalgona candy e ramyeon.

Por Nathália Guimarães

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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