O show do MustB no Brasil, realizado neste sábado (14), era um sonho para os fãs de k-pop e cultura coreana.
Desde o debut do grupo, em 2019, Taegeon, Wooyeon, Doha, Soohyun e Sihoo passaram os últimos anos trabalhando em canções e coreografias. O lançamento mais recente aconteceu em 22 de agosto, com o videoclipe da nova música chamada ‘Rush’, que faz parte do novo álbum single do grupo.
A novidade marca uma nova era do grupo: mais maduros e conquistando seu espaço também no Ocidente. Em entrevista coletiva em Brasília, realizada nesta sexta-feira (13), eles explicaram como estão se sentindo nessa nova fase. “Era um sonho vir ao Brasil, ficamos muito felizes de poder realizá-lo. Quero que quem não conheça comece a amar as músicas”, afirmou Wooyeon. Confira a entrevista completa!
Leia também: K-Festival: evento de cultura coreana conta com show gratuito de grupo de k-pop
![](https://agenciadenoticias.uniceub.br/wp-content/uploads/2023/10/image-10-1024x1024.png)
É a primeira vez do MustB no Brasil. Como vocês se sentem com isso?
Wooyeon: Era um sonho vir ao Brasil, ficamos muito felizes de poder realizá-lo. Quero que quem não conheça comece a amar as músicas.
Taegeon: Eu sempre quis vir ao Brasil e fiquei muito feliz de realizar esse sonho. Tanto eu quanto o grupo.
Doha: Eu senti que as pessoas são muito amorosas! Hoje eu almocei um churrasco que estava delicioso e quero comer de novo.
Vocês já conheciam alguma coisa sobre o Brasil antes de virem para cá?
Sihoo: Eu conhecia o futebol.
Wooyeon: Sabia que todo mundo é bonito.
Taegeon: Conhecia o churrasco e o cuscuz
Soohyun: Já sabia que falavam português, muita gente não sabe disso e acham que os brasileiros falam espanhol.
Doha: Eu sabia sobre a Amazônia.
Como vocês esperam que o K-Festival possa contribuir para fortalecer os laços culturais entre o Brasil e a Coreia do Sul?
Wooyeon: No festival, não vai quem [só] gosta da cultura, mas quem também está interessado em se unir e conhecer [sobre]. Enfim, vai ser um evento muito legal.
Vocês imaginavam que ia fazer sucesso além do leste asiático? Como vocês veem que conquistaram fãs até no outro lado do mundo?
Taegeon: Estamos muito agradecidos porque treinamos muito para sermos um grupo de K-pop. Nós não sabíamos que teríamos essa dimensão, e estamos felizes de termos alcançado isso e de termos vindo para o Brasil.
Neste ano, vocês têm viajado para vários países. Como vocês se sentem de estar levando a cultura coreana e cantando nesses lugares?
Sihoo: É muito legal, eu não sabia que tinha tanta gente que escuta k-pop. Fiquei muito feliz que tenha se espalhado tão rápido e de saber que somos conhecidos.
Vocês gostariam de fazer parceria com algum artista brasileiro?
Doha: Eu não tenho uma pessoa específica na cabeça porque não conheço muitos artistas. Mas no futuro, gostaria sim. Estaria mais do que disposto a fazer um feat (parceria) no futuro com qualquer um que me chamasse. Acho a música brasileira muito energética e viciante, gosto bastante.
Em 2023, o MustB realizou um comeback (apresentação de novos trabalhos) com o lançamento do 5º single chamado ‘Rush’. Qual foi o conceito da música?
Soohyun: Para o conceito de Rush teve uma mistura com futebol [americano], aquela coisa doida, e estava muito quente na hora de gravar e nós corremos muito. Mas foi um dos mais memoráveis.
O grupo tem uma música que os fãs gostam muito, chamada ‘Love Formula.’ Qual é a fórmula do amor do MustB?
Taegeon: A fórmula, tanto de amor quanto de nós mesmos, são os Muffin’s (nome do fã clube do MustB). Amamos vocês!
Qual a parte mais difícil de um comeback?
Sihoo: Acho a dança, quando nós temos que performar.
Taegeon: Quando nós temos que cantar logo em seguida outra música, quando ainda estamos ofegantes e precisamos pegar um ar para cantar novamente.
Qual é a coreografia mais difícil e a mais fácil de apresentar?
Wooyeon: Eu acho a coreografia de ‘Rush’ a mais difícil, eu não tenho tempo de respirar, é uma coisa muito louca, um passo atrás do outro. Quando acaba eu fico com falta de ar. A mais fácil e que eu mais gosto de apresentar é a ‘Love Formula’, tanto que tem muitos challenges postados por aí e as pessoas conseguem seguir a coreografia.
Se vocês não fossem ídolos de k-pop, trabalhariam com o quê?
Sihoo: Eu seria dançarino.
Wooyeon: Seria modelo.
Taegeon: Eu trabalharia em uma cafeteria.
Soohyun: Seria professor de inglês ou streamer.
Doha: Sou dono da ‘Lotteria’, uma rede de hamburgueria na Coreia do Sul. É para vocês me avisem se tiver alguma abrindo aqui, quero ser CEO aqui também.
Existe algo que vocês ainda não tenham realizado na música ou em suas vidas pessoais?
Sihoo: Eu quero ser fortão! Quero ser um bodybuilder até o final do ano.
Wooyeon: Eu quero fazer uma tour pelo Brasil.
Taegeon: Eu quero que o show chegue muito rápido, estou muito ansioso para ver todos os Muffin’s.
Soohyun: Quero aprender português.
Doha: Quero fazer um canal no Youtube.
Qual foi o momento mais difícil que vocês passaram?
Taegeon: Um dos momentos mais difíceis foi a pandemia [do coronavírus]. Não foi difícil só para nós, como um grupo, mas para todos que passamos pela pandemia. Mas nós conseguimos passar por isso.
Por Nathália Guimarães
Supervisão: Luiz Claudio Ferreira