Hoje tem palhaçada? Tem sim senhoras! Foi esse o mote do quarto Encontro de Palhaças de Brasília – Bienal Internacional de Palhaças.
O evento que acontece desde dois mil e oito trouxe exposições, fóruns e lançamentos de livros sobre o tema. As palhaças Pepa Plana da Espanha, Hilary Chaplain dos Estados Unidos e Eva Ribeiro de Portugal.

Há vinte e dois anos Karla Conka é a palhaça indiana da silva, ela que veio do rio de janeiro vê nesse festival um conjunto de mulheres traçando um belo caminho na palhaçaria. Ela conta que sofreu preconceito quando decidiu seguir nessa profissão. “Quando eu escolhi ser palhaça os homens falavam muito que eu não podia ser palhaça, não existia palhaça mulher, não era uma profissão reconhecida e ainda tem circenses que acham isso.” De acordo com Karla, a existência do festival é para mostrar para o mundo que existem palhaças sim.
O evento que começou no rio de janeiro e hoje segue por Brasília e São Paulo, tem um objetivo maior para as palhaças. Não só mostrar seus trabalhos, mas sim uma troca de valores. Onde histórias de vida que se completam. Karla afirma que a personagem a fez entender melhor. “Minha palhaça me fez aceitar que problema é oportunidade e erro é possibilidade de acerto”. Sua maior realização é ter se aceitado do jeito que é, sem se encaixar na sociedade.
O encontro de recife teve término no mês passado e os palhaças foram embora nesse domingo de Brasília e de São Paulo.
Por Juliana Braz