“O menino que queria ser rei” reflete também sobre bullying

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O filme britânico “O Menino que queria ser rei” (dirigido por Jim Cornish) traz uma narrativa em que temas como o antagonismo entre bullying e companheirismo é discutido. O longa, misturando o moderno e o medieval com humor para o público infanto-juvenil, aborda a história do Rei Arthur para o público jovem de forma moderna e divertida.

 

O filme conta a história de Alex (Louis Serkis) um menino que tem problemas na escola por tentar ajudar seu amigo Bedders (Dean Chaumoo) que sofre bullying pelos valentões Kaye (Rhianna Dorris) e Lance (Tom Taylor). Ao achar a espada Excalibur em um terreno em obras, o jovem Alex a tira da pedra com a maior facilidade, assim como o Rei Arthur.  Porém, o poder da espada acorda a meia-irmã do Rei Arthur, Morgana (Rebecca Ferguson) que está prestes a dominar o mundo ao tentar pegar a poderosa espada Excalibur. Junto a Kaye, Bedders, Lance e o famoso mago Merlin (Angus Imrie em sua forma jovem e Patrick Stewart em sua forma idosa) Alex luta contra a vilã.

 

Escrito e dirigido por Jim Cornish, o mesmo diretor do filme Homem Formiga (2015), “O Menino que Queria Ser Rei” é filmado tanto em paisagens urbanas de quanto em paisagens rurais da Inglaterra. Mesmo sendo Alex o personagem principal, quem rouba mesmo a cena é a versão jovem do mago Merlin. Com falas icônicas e cômicas, o ator Angus Imrie traz Merlin a modernidade, com figurino jovial  que faz jus ao personagem engraçado montado por Cornish.

 

O filme traz discussões importantes, que deixam o longa com sua singularidade. Ao mesmo tempo que o filme mostra a miséria em que o planeta vive cheio de guerras e fome, Cornish montou um enredo que mostra muito o companheirismo e deixa as diferenças de lado, ao juntar os garotos maus Kaye e Lance com os que sofriam bullying, Alex e Bedders. Além de mostrar a amizade dos quatro jovens, há também a mensagem de que cada um tem o poder da espada Excalibur em seu coração para mudar o mundo.

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O filme distribuído pela Fox Film aborda o conto medieval de forma muito positiva. Modernizando o conto do Rei Arthur, Jim Cornish une smartphones a armaduras medievais de forma muito natural, sem forçar muito a união do moderno com o medieval. 

Por Beatriz Artigas*

*A convite da Espaço/Z

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