“Meu nome é Gal, tenho 24 anos/ Nasci na Barra Avenida, Bahia/ Todo dia eu sonho alguém pra mim/ Acredito em Deus, gosto de baile, cinema/ Admiro Caetano, Gil, Roberto, Erasmo, Macalé, Paulinho da Viola, Lanny, Rogério Sganzerla, Jorge Ben, Rogério Duprat, Waly, Dircinho, Nando e o pessoal da pesada”.
Como na música “Meu nome é Gal”, o filme de ficção, do mesmo título, busca trazer momentos da célebre cantora baiana, que morreu no ano passado.
Entre os episódios que o filme chama a atenção, estão as lutas dos artistas contemporâneos a ela no período da ditadura militar no Brasil, nas décadas de 60 e 70.
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O destaque está para a interpretação da cantora por parte da atriz Sophie Charlotte. Ela incorpora as característica da garota tímida que se transforma em um dos ícones no movimento da MPB chamado de “Tropicália”.
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Com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, o longa faz um resumo da trajetória da artista.
Com 20 anos, ela sai da Bahia como Maria da Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gracinha, em rumo ao Rio de Janeiro.
Lá, “a melhor cidade da América do Sul”, ao se encontrar com outros artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, torna-se Gal Costa, pronta para participar do Movimento Tropicália.
Confira trecho do filme
O longa retoma episódios de censura buscando impedir os artistas de usarem sua voz para denunciar a ameaça ditatorial.
Mas, a coragem do grupo e principalmente a força de Gal gosta, fazem a diferença na luta contra o militarismo, quando conseguem com as vozes encantadoras trazer mais adeptos à oposição, afinal, no contexto na época, “é preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte”.
Esse cenário de guerra, com cenas reais de arquivo e imagens montadas, envolve o telespectador com apreensão e medo da violência. A cultura da Música Popular Brasileira (MPB) é transmitida em um ambiente de músicas lentas, festas, sexo, drogas e especialmente a disrupção.
O filme estreia nesta quinta (12/10). Com um elenco pequeno, Rodrigo Lelis é Caetano Veloso, Dan Ferreira éGilberto Gil, Camila Márdila é Dedé Gadelha, George Sauma é Waly Salomão, Luis Lobianco é Guilherme Araújo, Fábio Assunção é um diretor de TV e Chica Carelli é a mãe de Gal.
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Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lellis, Camila Mardila, Luis Lobianco, Dan Ferreira, Chica Carelli e George Sauma
Ficha Técnica:
Roteiro: Lô Politi e Maíra Buhler
Direção de Fotografia: Pedro Sotero
Direção de Arte: Juliana Lobo, Thales Junqueira
Figurino: Gabriella Marra
Maquiagem: Tayce Vale
Som Direto: Abrão César
Edição de Som: Beto Ferraz
Mixagem: Toco Cerqueira
Trilha Sonora: Otavio de Moraes
Montagem: Eduardo Serrano
Produção Executiva: Jatir Eiró, UPEX, Mariana Marcondes
Produtores Associados: Wilma Petrillo, Dandara Ferreira e Jorge Furtado
Produzido Por: Marcio Fraccaroli, Lô Politi, André Fraccaroli, Veronica Stumpf
Direção: Dandara Ferreira e Lô Politi
Distribuição: Paris Filmes
Codistribuição: SPCINE, Secretaria Municipal de Cultura
Patrocínio: Rede D’Or, Hering
Apoio: ProAC, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura do Estado de SP, Governo Federal, Lei Aldir Blanc, BRDE, FSA, ANCINE, (bandeira nacional)
Coprodução: Globo Filmes e Telecine
Produção: Paris Entretenimento e Dramática Filmes
Por Milena Dias *
* A repórter assistiu à pré-estreia do Espaço/Z
Fotos e trailer: Divulgação
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira