Apesar da hegemonia de vencedores Pernambucanos no 47º Festival de Brasília de Cinema, outras localidades marcaram presença nas premiações, entre elas, o estado de São Paulo, que teve como representantes os curtas “Estatua!”, “Geru” e, o longa-metragem, “Sem Pena”.
A produção “Geru”, de Fábio Baldo e Tico Dias, levou os prêmios de “Melhor Ator” (Zé Dias) e “Melhor Som” (Fábio Baldo), com o enredo do personagem principal, Zé Dias, sergipano que em seu aniversário de 100 anos, depositou suas histórias e aprendizados em frente a câmera.
O curta “Estátua!” conferiu as conquistas de “Melhor Atriz” (Maeve Jinkings), “Melhor Roteiro” (Gabriela Amaral Almeida) e “Prêmio Abraccine de Melhor filme de curta-metragem” (Gabriela Amaral Pereira). O filme conta a história de uma babá chamada Isabel, que está no sexto mês de gestação e não pode esperar para ter o parto. Porém, tudo muda ao conhecer Joana, uma criança com personalidade marcante.
Já pela categoria de Longa-Metragem, a obra “Sem Pena”, de Eugenio Puppo, conquistou o segundo maior prêmio da noite, o de “Melhor Filme pelo Júri Popular”. O enredo trazia uma critica sobre o crescimento da população carcerária brasileira, que já ocupa a terceira colocação mundial nesse quesito. Sem Pena aborda todos os aspectos e entranhas do sistema de justiça do país, trazendo testemunhos de casos que vão de preconceito ao abismo social vivido no Brasil.
Além dos filmes premiados, São Paulo foi representado por outras produções, como “La Llamada” de Gustavo Vinagre, “Bashar” de Diogo Faggiano e “B-Flat” de Mariana Youssef.
Por Felipe Oliveira
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