Angela teve seu nome registrado na Nasa devido a uma homenagem realizada por um dos engenheiros chefes da companhia, por reconhecimento e suporte prestados pela brasileira ao American Space Program. Ela apresentou a palestra “Lixo: problema ou solução?”.
Machismo velado
Lígia Sousa, 24, gerenciadora de projetos tecnológicos, também presente na Campus Party, afirma que sofre com o machismo velado. “É normal acontecer de, pessoas no ramo da tecnologia, maioria do sexo masculino, se referenciar às mulheres de forma machista, mas sem perceber.”
Além disso, ela explica que chegou a passar até por isso com pessoas próximas. “Eles se julgam superiores porque tiveram mais contato”. No entanto, sua mãe é programadora e joga RPG (role-playing game) por hobbie, assim como Lígia. “Ela sempre me incentivou a estar nesse mundo da tecnologia, a não depender dos homens, e continuar jogando se for da minha vontade”.
Apesar de gostar muito do meio tecnológico, ela não pretende se profissionalizar. “Jogo apenas por hobbie”, afirma.
Evento
A Campus Party está dividida em três áreas: Camping, Arena e Open Campus, sendo a Open uma área gratuita, com atividades como simuladores de realidade virtual aumentada, batalha de drones e mostra de projetos acadêmicos.
A expectativa dos organizadores é chegar a 100 mil visitantes na área Open, 10 mil pessoas na Arena e 2 mil acampadas, nos quatro dias de evento.
A quarta edição da Campus Party Brasília (CPBSB), a versão nacional do maior evento tecnológico, vai até domingo (27), no Mané Garrincha, com o apoio do GDF (Governo do Distrito Federal).
Por conta da pandemia da Covid-19, o evento ocorre em formato híbrido, sendo alguns eventos on-line, outros, presenciais. O uso de máscaras é opcional, mas o visitante precisa, obrigatoriamente, apresentar o passaporte de vacina ou um teste PCR/antígeno feito 48h antes.
Por Evellyn Paola
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira