A União Europeia (UE), reconhecida como o maior modelo de integração regional global, tem investido ativamente no fortalecimento do diálogo com a juventude, especialmente no Brasil.

Noelia Barriuso, team leader do programa de diplomacia pública da UE no Brasil
Uma das iniciativas mais relevantes para o engajamento dos jovens nas interações globais são as simulações do Conselho da União Europeia – conhecidas como Modelo EU Brasil.
A atividade é financiada pela União Europeia, promovida pelo Programa de Diplomacia Pública da UE no Brasil e realizada sob a liderança da Delegação da União Europeia no Brasil.
Lançado em 2016, o programa vem ampliando o alcance da UE entre estudantes brasileiros. Recentemente, após a realização da oitava edição nacional na Universidade de Brasília (UnB), foi promovida pela primeira vez uma edição regional no Distrito Federal, com sede no Centro Universitário de Brasília (Ceub), aprofundando o compromisso da União Europeia com a formação de novas lideranças.
A chefe de equipe do Programa de Diplomacia Pública da União Europeia no Brasil, Noelia Barriuso, acompanhou o evento e comentou que é preciso entender as diferenças individuais de cada país. “A União Europeia é o maior modelo de integração regional que existe no mundo. Cada país tem suas divergências e posicionamentos. Ainda assim, os estudantes conseguem sentar-se em torno de uma mesa e representar as posições de cada um deles.”
Barriuso reforçou ainda que as pretensões desta atividade universitária vão muito além da prática acadêmica: “Queremos desenvolver habilidades de consenso, diálogo e entendimento. Esses são valores fundamentais da União Europeia.”
A atuação dos jovens
A Noelia destacou o engajamento dos jovens. “O que me chama a atenção é como eles chegam na simulação e já assumem o papel do país. Ou seja, eles acordam e se vestem pensando no delegado que irão representar.”
Sobre o papel da juventude, Noelia Barriuso afirma que a União Europeia enxerga a juventude não como as ‘vozes do futuro’, mas como as ‘vozes do presente’. “O objetivo é encorajar e capacitar esses jovens para que seus desafios sejam reconhecidos como desafios comuns. Isso contribui para um futuro mais integrado”.
Por Maria Luiza Campelo e Hevellyn Cirqueira
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira


