Campus Party: elas criam projetos sociais de tecnologia em escola pública; confira vídeo

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No Centro de Ensino Médio “Paulo Freire”, escola pública de Brasília, todas as sextas, de 13h30 às 15h, acontecem as aulas das Meninas.comp para aprender cada vez mais sobre como criar novos projetos para melhorar o mundo e incluir as mulheres no espaço da computação.  O projeto pedagógico conta com 13 alunas, e ainda conta com suporte da Universidade de Brasília (UnB). Elas desenvolveram, por exemplo, uma espécie de botão do pânico para segurança das mulheres e também um sensor para diminuir gastos com iluminação pública.

Sucata que o grupo recebe para trabalhar através da reutilização 

As garotas já se apresentaram m pela terceira vez na Campus Party, com um workshop no palco Educação do Futuro. “Esse mundo é nosso (das mulheres) e vamos dominar”, relata Laís Xavier, a estudante de 17 anos que dispensou a ideia de cursar direito para ir ao mundo da tecnologia, e tudo isso com a ajuda do corpo docente. Aliás, o professor Carlos Oliveira mais, conhecido como Carlão, é uma fonte de inspiração para os trabalhos.

Laís começou a participar e se interessar pelo projeto “Meninas.comp”, que visa dar oportunidades e expandir o mundo da computação dentro de escolas públicas de ensino médio e fundamental para as mulheres.

Projetos futuros

Uma das atrações principais do grupo é explorar o arduíno, uma plataforma de prototipação com portas digitais e analógicas, conseguindo ligar sensores do mundo real para o mundo eletrônico.

Público na participação do workshop

 

O professor Carlão, disse que um dos próximos projetos é diminuir o gasto de energia elétrica nas ruas. A criação funciona assim: nos postes de luz serão inseridos sensores de movimento e quando detectar algum movimento a iluminação irá aumentar, e irá diminuir quando não houver presença. Um dos objetivos é apresentar a ideia para a CEB (Companhia Energética de Brasília).

O Botão do Pânico também promete tentar ajudar na questão da segurança, que envia para seus familiares a localização através de um SMS.

Por Marília Silva (texto, foto e vídeo)

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

 

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