Ações preconceituosas podem começar em família, segundo a diretora do coletivo “Mães pela Diversidade”, Ângela Moysés. O movimento quer reunir não somente mães, mas qualquer ente disposto a ajudar na busca pelos direitos LGBTs.
Assista a entrevista com a diretora do Coletivo
Ela aponta que a realidade está longe do ideal. A violência dentro de casa é muito grande, tanto física quanto psicológica. É importante que a família esteja aberta a ouvir seu filho e acolhê-lo, além de apoiar a causa. Mas, para facilitar o diálogo e quebrar preconceitos, é importante que haja visibilidade e informação, objetivos do coletivo.
A inspiração para continuar a militância vem de um dos membros do grupo, Avelino. Ele perdeu um filho que foi agredido por ser homossexual e transformou o luto “em luta”. A partir disso, ele e outros familiares se unem em prol dessa causa, que pode ser resumida em uma palavra: respeito. “Identidade de gênero e orientação sexual não definem caráter, olhe pro seu colega e sua colega LGBT com os olhos do amor e do respeito”, aponta Ângela.
Entrevista: Tácido Rodrigues
Colaboraram: Isabella Cavalcante e Henrique Kotnick