“Como Vender a Lua” tem enredo romântico em meio à Guerra Fria

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Em meio à corrida aeroespacial que ocorreu durante a Guerra Fria (1955 -1975) entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, desenrola-se o romance entre a publicitária de Nova York, Kelly Jones, e o diretor de lançamento da Nasa, Cole Davis. Estrelado pela atriz norte-americana que deu vida à viúva negra (Marvel), Scarlett Johansson, e o ator de Magic Mike, Channing Tatum

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O filme produzido pela Apple e, do mesmo diretor de “Com amor, Simon” (2018) e “Clube dos Corações Partidos” (2000), estreia ainda esta semana nos cinemas brasileiros contando com 2 horas e 11 minutos de duração.

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Confira a seguir o trailer dublado.

Trailer

“Nem todos gostam de divulgar!”  

Kelly Jones, uma publicitária novaiorquina, tem sua rotina interrompida com a visita inusitada de um representante do governo americano, então presidido por Nixon, para trabalhar com as relações públicas do projeto aeroespacial (Nasa). Porém, com um empecilho, Cole Davis que é avesso à divulgação do trabalho que fazem.

O grande desafio da publicitária, conhecida por eles pelo termo ‘marqueteira’, é quebrar as barreiras conservadoras criadas pelo diretor de lançamento. Com isso, transformar a Nasa em um novo estilo de vida americano. Onde os astronautas passam a ser comparados com herois nacionais e tudo que usam, vestem e falam se torna autoridade na massa.

Logo, com essa corrida armamentista e aeroespacial, também corria em paralelo, a corrida midiática. Com o aumento do acesso das televisões e a chegada das cores, tornou ainda mais aquecida a competitividade entre os dois países polarizados do mundo [EUA X URSS] enquanto um mandava homens ao espaço, outro tentava aprimorar as tecnologias e tudo era transmitido.

“Histórias tristes deveriam fazer querer mudar o mundo”

O diretor acrescenta ao frenesi desta corrida midiática, uma estética que contribui para a construção do arcabouço do público sobre o contexto histórico. Ao trazer elementos jornalísticos de como eram os jornais da época, complementa e aprofunda a narrativa.

O filme não tem a pretensão de ser fiel à história nem relata exatamente o passo a passo de como foi o lançamento do Apollo 11. Mas contextualiza com uma narrativa que torna possível a compreensão de como foi, possivelmente, o lançamento. 

E o romance entre os protagonistas desenrolou-se de uma maneira harmônica enlaçada com o desenrolar dos fatos, proporcionando reflexões sobre temáticas como mentiras, persuasão e o valor do autoconhecimento.


Por Ana Beatriz Cabral Cavalcante*
* A repórter assistiu à pré-estreia do filme a convite da Espaço/Z

Fotos e trailer: Divulgação
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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