Convivência com animais domésticos promove liberação de serotonina e sensação de alívio aos humanos, diz veterinária; assista

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A médica veterinária Fabiana Volkweis defende que os pets, como bons companheiros de vida, podem auxiliar os seres humanos de seus transtornos emocionais.

Além dos benefícios emocionais, a interação com um pet também promove maior responsabilidade, já que exige cuidados diários, como alimentação, higiene e passeios. “A relação com o animal ativa áreas do cérebro responsáveis pelo alívio do estresse, promovendo uma sensação de acolhimento e reduzindo sintomas de ansiedade e depressão”, conclui Fabiana.

Confira abaixo a entrevista

Ela explica que os animais de estimação desempenham um papel fundamental na saúde emocional e
cognitiva de seus tutores, beneficiando crianças, adultos e idosos, além de pacientes com
dificuldades no desenvolvimento.

A profissional explica que presença de um pet pode estimular a liberação de hormônios como ocitocina e serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar, além de contribuir para o desenvolvimento motor e cognitivo, especialmente na infância.

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“A interação com o animal pode estimular a comunicação social, algo essencial para autistas, principalmente aqueles não verbais. Mesmo sem o uso da fala, a troca de olhares e a comunicação não verbal proporcionam um avanço significativo”, explica Fabiana, professora de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB).

Terapias assistidas por animais são amplamente utilizadas em diferentes contextos, incluindo hospitais, escolas e lares de idosos.

“Não há uma especificação sobre qual espécie pode ser usada. Cães e gatos, até mesmo tartarugas e galos podem desempenhar esse papel, desde que tenham um temperamento adequado para proporcionar bem-estar a quem precisa desse suporte”, acrescenta a especialista.

É importante diferenciar os cães de suporte emocional dos cães de trabalho. Enquanto os primeiros podem ser de qualquer espécie, desde que tenham comportamento adequado para oferecer conforto ao tutor, os cães de trabalho, como os guias para pessoas cegas, passam por um treinamento específico para desempenhar funções práticas.

Por Ana Luisa Oliveira e Laura Cunha

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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