Itália, 1882. Em um pequeno vilarejo, vivia um belo rapaz. Enrico Porchelo tinha uma pele bronzeada, cachos dourados e era o maior beijoqueiro do vilarejo em que morava. Reza lenda que ele beijou todas as mulheres da região, até as casadas. Beijo.
Com os burburinhos circulando, no dia 13 de abril daquele ano, o padre do vilarejo ofereceu um prêmio em moedas de ouro para a mulher que se apresentasse à igreja dizendo que nunca foi beijada por Enrico. Ninguém apareceu. Dizem que o tesouro está guardado até hoje, escondido em algum canto da Itália.
Em homenagem à lenda, neste dia 13 de abril, comemoramos o Dia Internacional do Beijo. Esse é um gesto muito presente na vida de todos: em média, uma pessoa troca 24.000 beijos durante a vida.
Para esta edição do quadro Fala Galera, perguntamos a jovens na Asa Norte, em Brasília, sobre a relação deles com o beijo. Vamos conferir o que eles disseram:
Os jovens banalizaram o beijo?
Todos os entrevistados reconheceram o beijo como uma demonstração de afeto importante. Nesse sentido, perguntamos também sobre o beijo além do romantismo. As opiniões se dividiram: uns dizem não beijar amigos e familiares (na bochecha), outros consideram essa uma forma de mostrar carinho: “Eu acho que é uma demonstração de afeto independente do tipo de relação que você tem com a pessoa, seja com sua namorada ou com seu irmão e seu pai. O beijo tem um poder de demonstrar afeto que é só dele”, disse João Gabriel Dalapicola.
Já a respeito do beijo romântico, a maioria aponta que, se não tiver compatibilidade quando beijar alguém, o relacionamento é prejudicado. Enquanto alguns entrevistados disseram acreditar em uma mudança na forma de beijar: “Quando a gente fala de beijo, cada um tem o seu, mas a gente precisa adaptar para o outro também. Se não tem o esforço mútuo para adaptá-lo a cada um, fica ruim, falta sintonia”, opinou Maria Eduarda Senna.
Por Juliana Weizel, Maria Paula Meira e Maria Tereza Castro
Supervisão: Luiz Claudio Ferreira