A versão para o cinema de “É assim que acaba” traz a história de Lily (Blake Lively), que acabou de se mudar para Boston, com o sonho de abrir uma floricultura e em uma noite ela conhece Ryle (Justin Baldoni). O longa aborda o tema da violência doméstica.
Se você achou que o filme e o livro, são apenas romances bobinhos, está errado. Eles abordam violência doméstica, um tópico polêmico e quando abordado em obras tem que ser tomado um certo cuidado. Em uma carta no final do livro a autora fala que a mãe sofria essa violência e escrevendo ela iria entender a mãe e acabou por perceber que as coisas não são tão simples.
Ele é neurocirurgião, com uma grande aversão a relacionamentos, mas os dois sentem a química instantânea quando se veem pela primeira vez. Mas nem tudo são rosas, ou melhor, lírios, nesse relacionamento.

Mudança de vida
O filme mostra o passado e o presente: o presente com Ryle e o passado quando ela conhece e se apaixona por Atlas (Brandon Sklenar), um adolescente que vai morar em uma casa abandonada ao lado da de Lily. Ele é uma parte muito importante do passado e da história de Lily, que retorna na vida dela, após anos.
Uma das maiores diferenças do livro para o filme são as idades dos personagens. No livro, os personagens não passam de 30 anos, já os atores estão na faixa de 35-40, que foi uma mudança que a autora defendeu, na revista Today. Ela falou que a mudança foi para arrumar erros porque se você estuda 15 anos para ser neurocirurgião, aos 27 você ainda tá estudando.
Sobre os atores, quem interpreta a versão mais nova da Blake Lively é Isabela Ferrer e a semelhança com a Blake é surpreendente, até mesmo a voz.
Se você conhece alguém ou sofre de violência domestica ligue 180, ele funciona diariamente durante 24h, incluindo sábados, domingos e feriados. Para mais informações, clique aqui.
Por Isabela Domanico
A repórter assistiu ao filme a convite da Espaço/Z
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira