Educador físico de 22 anos estimula esportes desde a 1ª infância

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O educador físico Gabriel Cavalcante, de 22 anos de idade, defende que o esporte pode ser transformador para crianças desde a primeira infância.

Atualmente, Gabriel trabalha em duas modalidades diferentes. Ele é professor de futebol para alunos matriculados em um projeto de empresa de aperfeiçoamento infantil. Ele também dá aulas de natação no Centro Olímpico de Samambaia. Nestas duas funções, o professor ministra aulas apenas para o público infantil, publico com quem se sente melhor.

Assista à entrevista

 

Em entrevista, ele explica que, durante a infância e a adolescência, chegou a sonhar em ser jogador de futebol. Ele decidiu seguir a profissão de educação física para passar esse gosto pelos esportes para outras pessoas sendo professor.

“Meu primeiro emprego na área de educação física foi no colégio Liceu, na Vicente Pires, onde já atuava como professor da educação infantil, fiquei três meses lá e depois fui para o colégio La Salle”

Nessa segunda passagem como professor, Gabriel relata que conseguiu construir boa parte da sua base de conhecimento para se tornar um “bom profissional”.

Gabriel começou a dar aulas muito cedo, apenas com 18 anos. “Quando você vai dar uma aula e você tem ainda uma aparência e tamanho de adolescente, é mais complicado para conseguir o respeito dos alunos e a confiança dos pais. Logo, nesse início de processo até conseguir firmar meu nome e me consolidar na área, foi um desafio”

Além disso. Gabriel explica a criação do projeto em que está inserido atualmente e conta que entrou como estagiário do professor Fábio, criador do projeto, e pela amizade com o Fábio acabou se tornando professor geral de todos os condomínios

“O projeto em que trabalho foi criado por um professor de futsal. No ano que eu entrei, eu era estagiário desse professor que era professor tanto do futsal quanto do futebol masculino e feminino. Eu virei estagiário dele e a gente virou muito amigos. Ele começou com esse projeto e em seguida me chamou pra ser o professor geral de todos os condomínios enquanto ele estava coordenando”.

Parte cognitiva

Sobre as características que ele tenta desenvolver nas crianças, Gabriel trabalha o desenvolvimento motor de seus alunos buscando estimular a parte cognitiva e social.

“Como meu público é bem infantil, a maioria tem entre 4 e 6 anos, eu trabalho muito desenvolvimento motor tentando estimular o máximo a parte cognitiva, social e afetiva como um todo.”

Mesmo com a paixão pelo esporte e pelas crianças, o professor contou que devido ao amor pela área da saúde, ele pensou em ir para a área de enfermagem ou fisioterapia e contou que as atividade de campo na área de educação física foram as melhores experiências na época da faculdade.

“Então, como eu sempre fui apaixonado pela área da saúde, por um bom tempo eu pensei em ir para a área de enfermagem, para a área de fisioterapia, só que a educação física sempre me puxou muito. Então eu pensava e logo em seguida eu desistia. A melhor experiência foi as atividades de campo quando eu ia para as escolas fazer o estágio obrigatório, aprendi e vivi muita coisa.”

Gabriel também contou como foi seu ingresso no projeto do centro olímpico.

“No final do ano passado quando eu me formei, um professor amigo meu que estava coordenando outro projeto me falou que estava abrindo processo seletivo para entrar no instituto axiomas que está trabalhando no centro olímpico da samambaia então eu mandei meu currículo e me inscrevi no processo seletivo. Aí passei por todo processo e em janeiro fui contemplado com a vaga e comecei essa jornada no centro”

Apaixonado pela escola

Sobre o futuro, o profissional falou que pretende voltar a trabalhar em escolas mas com um projeto pessoal próprio de iniciação esportiva com crianças.

“Então, eu sempre fui muito apaixonado pelo trabalho escolar então pretendo voltar a trabalhar em escola, porém, firmar um projeto só meu de iniciação esportiva com crianças, então pegar aquelas crianças onde os próprios pais avaliam que tem potencial para crescer dentro do esporte e fazer um trabalho específico com elas.”

Ao falar sobre a hora de parar de dar aulas, Gabriel afirma que será quando deixar seu nome marcado no mundo da educação física.

“Uma carreira quando um estagiário entre numa escola em que já trabalhei e escutem histórias sobre mim.”

Por Lucas Barbosa e Gabriel Aurélio
Imagens: Raimundo Flamel
Edição: Roney Lara

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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