Fala Galera: Você assiste a jogos de futebol feminino?

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Durante a cerimônia de apresentação da taça da Copa do Mundo de futebol feminino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou uma política para estimular o esporte, por meio do incentivo à profissionalização.

A medida vem a partir da edição de um decreto que cria a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino e foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de março.

Essa política prevê ações como: criação de mecanismos para incentivar a prática do futebol feminino e de uma metodologia de aprendizado específica para meninas e mulheres, pelo Ministério do Esporte.

Além disso,o texto aborda o suporte governamental pela instalação de centros de desenvolvimento e auxílio na modernização de instalações esportivas.

A medida tem uma motivação clara: a desigualdade entre as modalidades de futebol no Brasil.

Para o quadro “Fala Galera”, perguntamos a opinião de pessoas, na Asa Norte, em Brasília: “Por que o futebol feminino é menos popular que o masculino?”. Confira as respostas:

Entre os entrevistados, a maioria diz que assiste a poucos jogos de futebol feminino, apenas aos jogos com maior importância, como disputas de títulos. Porém, todos afirmam que assistem frequentemente ao futebol masculino.

Assista à entrevista com a jornalista Mariana Fraga

Como motivação para isso, alguns homens apontam diferenças técnicas: “O nível do futebol masculino é bem maior, o jogo é mais rápido e equilibrado”, disse Igor Scatolino. Enquanto algumas mulheres ressaltam o machismo no esporte: “Existe muito machismo estrutural quando se fala de qualquer esporte, mas no futebol acontece mais”, disse Gabriela Cedraz.

Desconhecimento

Um levantamento feito pela revista Esquinas do Laboratório da Faculdade Cásper Líbero revela o desconhecimento do público em relação ao futebol feminino. Eles perguntaram a 119 pessoas onde foram realizadas: a Copa do Mundo da FIFA de 2018 (futebol masculino) e a Copa do Mundo Feminina de 2019. Confira o resultado:

“Com base em nossa enquete, a diferença de visibilidade entre o futebol feminino e o masculino é evidente: 88% dos entrevistados souberam que a Copa de 2018 ocorreu na Rússia, enquanto apenas 10% indicaram acertadamente a França como local da competição feminina de 2019. Além disso, 32% dos entrevistados afirmaram que não houve uma Copa do Mundo Feminina naquele ano.” Leia a reportagem na íntegra.

Em vídeo para a Agência de Notícias CEUB, a jornalista esportiva Mariana Fraga fala sobre a importância em noticiar e transmitir o futebol feminino:

Na Agência de Notícias CEUB, você pode conhecer mais sobre futebol feminino e acompanhar nossas coberturas de jogos. Veja nossas últimas publicações sobre o assunto:

Por Maria Tereza Castro e Ana Beatriz Martins

Foto: Pedro Santana

Supervisão: Luiz Claudio Ferreira

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