Doenças como toxoplasmose, salmonelose, giardíase, verminoses e outras podem ser transmitidas por fezes de pets. Os excrementos dos bichos independente da espécie, são resíduos contaminados e potencialmente são materiais contaminantes, afirma a geneticista Camilli Chamone.
Por isso, a ação dos cuidadores dos animais de recolher e descartar as fezes dos animais é mais do que um gesto de boa convivência, mas de saúde pública e cidadania
Bom senso
A especialista contextualiza que caminhar com os bichos estimula o movimento intestinal causando a necessidade do animal de se aliviar.
Segundo ela, recolher os dejetos é um exercício de civilidade. “Porém, infelizmente, algumas pessoas não foram educadas para pensar nas consequências de suas ações e não têm consciência sobre o impacto que suas escolhas podem ter em outras pessoas e no meio ambiente.” afirma.
Soluções
De acordo com a Camilli, é um comportamento natural dos cães fazer suas necessidades longe de onde vivem, com isso é comum ouvir de tutores que seus pets pararam de defecar em casa.
No caso do animal só urinar fora de casa o cuidador deve levá-lo para se aliviar várias vezes ao dia visto que reter urina e fezes, por um longo tempo, pode comprometer a saúde do animal.
“É possível treinar a educação sanitária dos cães, para que eles urinem e defequem em um lugar específico da casa (no tapete higiênico, por exemplo), entretanto, se um cachorro decide que o melhor lugar para se aliviar é a rua, será difícil convencê-lo do contrário!”, diz Camilli.
Outros animais
Também é importante dizer que, embora pouco comentados, não são apenas as fezes de animais domésticos que podem causar malefícios à saúde.
“Embora a preocupação com as fezes de cavalos não seja uma discussão comum, elas também podem transmitir várias doenças, aos humanos e a outros animais.” alerta
Por André Araújo
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira
