Para quem era acostumado a fotografar nas noites badaladas em eventos de cerimônia com até 500 pessoas, a pandemia e o isolamento social foi e continua sendo o motivo de preocupação de pessoas que ganham a vida capturando os momentos de celebração. Os eventos foram proibidos no mês de março de 2020, e até agora com a vacinação a passos lentos, não tem tido sinal de melhoria no ramo.
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O fotógrafo de casamentos, Alex Gomes, 31, viu toda sua agenda com 40 casamentos marcados ser reagendada para 2021. Neste ano, já teve 4 contratos cancelados. Alex não pode fazer investimento nos materiais e nem ajustar os valores como fazia há 8 anos de profissão.
As contas não paravam de chegar e a saída de Alex foi recorrer ao auxílio emergencial e acabar mexendo naquela economia guardada na poupança.
Preços mais baixos
Will Robson é fotografo há 10 anos e sua tristeza foi ver todos seus contratos serem cancelados ou adiados com incerteza. Will decidiu se arriscar e abaixar o preço dos ensaios e apostar nos ensaios externos para não perder a clientela, mas sempre com uso de máscara e álcool gel.
Com a situação não muito equilibrada, o fotógrafo afirma pensar em mudar de ramo e ser motorista de aplicativo enquanto os eventos não voltam.

Há mais de um ano de pandemia, o setor de fotografia em eventos caminha com incerteza e uma crise econômica para os profissionais. Os eventos passaram a ser permitidos no dia 13.
O decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha permite eventos sociais com a lotação de 50% da capacidade total e o respeito ao toque de recolher. A flexibilização deve aquecer o setor de eventos, e assim, fazendo com que os fotógrafos voltem aos “cliques”.
Por Beatriz Soares
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira