A turma de psicologia de 1975 do Centro Universitário de Brasília (Ceub) comemorou o seu jubileu de ouro neste mês de setembro. Uma solenidade, na última sexta (26), organizada pelos próprios ex-alunos, em conjunto com a faculdade, para comemorar 50 anos de formados, que contou com a presença dos homenageados, amigos, familiares e representantes da instituição.

Essa não foi a primeira celebração organizada por eles. A turma comemorou seus 25 anos de formados no ano 2000, transformando o evento em uma tradição para relembrar e comemorar a trajetória de cada um.
Durante a solenidade, foi feito um momento de respeito e homenagem em nome dos colegas que já faleceram. Em seguida, foi realizado um segundo momento para representar os que não puderam estar presentes também.
Discursos
A solenidade foi marcada por discursos que refletiram a importância do marco. A ex-aluna Regina Telma, por exemplo, capturou o espírito do encontro ao afirmar que o Jubileu de Ouro transcendia a simples festividade. Era, sobretudo, o reconhecimento de uma trajetória, um testemunho de 50 anos de fidelidade à vocação da Psicologia.
Regina Telma destacou que o reencontro não servia apenas para reviver o passado, mas sim para celebrar o presente e firmar a esperança no futuro, por meio do legado deixado às próximas gerações.
Ela encerrou sua fala com uma expressão profunda de agradecimento e a convicção de que a celebração é a prova de que “os sonhos quando regados com trabalho, união e amor perduram por gerações.”
A ex-aluna e psicóloga Maria José de Almeida fez um discurso que ressaltou a jornada profissional da turma. Ela convidou todos a refletir sobre o “meio século” dedicado à Psicologia e ressaltou também a coragem de escolher uma profissão que exige constante dedicação, mas que oferece a recompensa de “tocar a alma humana”.
Maria José enfatizou que a jornada não foi apenas uma contagem de décadas, mas uma coleção de histórias que comprovam a força transformadora da profissão. Ela comparou o trabalho à ressignificação da vida, onde a dor se transforma em aprendizado, a perda em resiliência e o caos em luz, celebrando assim a contribuição e o legado da turma em cada vida que tocaram.
Organização
A comissão organizadora compartilhou os detalhes de como foi localizar todos os ex-alunos. Segundo elas, muitos perderam o contato após a comemoração dos 25 anos, tornando o trabalho ainda mais complexo.
Para relembrar os nomes dos colegas e procurá-los, elas reuniram fotos antigas da primeira formatura e da comemoração. Para fazer contato, contaram com o auxílio de familiares, que ajudaram a localizar alguns dos estudantes pelas redes sociais. Durante as buscas, localizaram 23 pessoas só por meio das mídias e lembranças dos alunos.
Por Maria Luiza Campelo e Maria Júlia Andrade
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira