O carnaval, uma das maiores festas populares do Brasil e tem se transformado também em um momento de reflexão sobre sustentabilidade.
Foliões estão cada vez mais preocupados com o impacto ambiental de suas fantasias e adereços, buscando alternativas ecológicas e reutilizáveis para celebrar a festa sem prejudicar o meio ambiente.
O professor de ciências biológicas Humberto Malheiros, 51 anos, destacam que o uso de fantasias ecológicas promove a economia circular e incentiva soluções inovadoras de pequenos empreendedores.
A substituição de materiais como o glitter de microplástico por alternativas biodegradáveis, como o pó de mica, é um exemplo dessa mudança.
Segundo Malheiros, esses materiais não só evitam o desperdício de recursos, mas também evitam a contaminação dos ecossistemas marinhos e fluviais, ao contrário do glitter tradicional, que leva anos para se decompor.
Artesanato
A funcionária pública Luciana Evaristo, 45 anos, que reside no bairro Asa Sul, em Brasília, é uma foliã ativa e compartilha suas experiências de reutilização durante o carnaval.
Ela utiliza cola quente e outros materiais de fácil remoção para colar adereços, fitas e brilhos, garantindo que suas criações possam ser retiradas e usadas em outras ocasiões posteriores.
Além disso, Luciana opta por glitter comestível, uma alternativa mais acessível e menos poluente. Sua dedicação em criar fantasias sustentáveis reflete seu compromisso em reduzir o impacto ambiental durante a festa.
Luciana Evaristo Cardoso / Arquivo pessoal
Por Maria Luiza Campelo
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira