País do futsal: Brasil vence Polônia de virada e se torna bicampeão da Copa das Nações; “um novo ciclo”, diz jogador

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O Brasil venceu a Polônia, por 2 a 1, na noite deste domingo (21/7), e se consagrou bicampeão da Copa das Nações de Futsal.

A seleção brasileira saiu atrás no placar, no primeiro período. Siwy marcou para os Poloneses, na mesma etapa, Matheus empatou para o Brasil.

E no fim do jogo, com emoção até o fim, Marcel virou a partida para a Canarinho e fez a torcida do Brasil, presente no ginásio Nilson Nelson, ir ao delírio. A entrada foi gratuita.

O autor do gol comemorou o título e falou sobre a importância para a seleção brasileira em vencer todos os campeonatos que disputa

“A seleção brasileira é movida de vitórias e troféus, então não adianta nada sermos os campeões do mundo e no próximo torneio perder. Esse é o foco e a pressão que temos que carregar porque representamos o Brasil”, afirmou Marcel.

Por fim, declarou o amor da equipe pela torcida brasileira. “O melhor de tudo é poder jogar no nosso país. Muitos atletas jogam fora do Brasil e acabam perdendo um pouco desse contato caloroso dos torcedores, então significa muito para nós representar a seleção no nosso território. é motivo de muito orgulho”.

Foto: Felipe Morais

Novo ciclo

Em entrevista à Agência Ceub, o melhor jogador do mundo no ano de 2023, Pito, retratou a importância desse titulo para a Seleção Brasileira.

“É um início de um novo ciclo, começar ganhando é muito bom, agora vamos aproveitar bastante e seguir nesse ritmo. Finais sempre são difíceis, mesmo saindo atrás conseguimos suportar, empatar a partida e virar o jogo” disse Pito.

Antes mesmo do jogo acabar, todos já cantavam “o campeão voltou”, até que tudo se confirmou, com direito a contagem regressiva. “Três, dois, um…”, o Brasil se sagrou bicampeão da competição.

A emoção tomou conta da arena e a torcida brasileira festejou.

O relógio marcava 2’30”, o camisa 10, com as vestimentas escuras, passou para o ala Marcel, que se encontrava no lado direito do ataque, próximo ao meio campo, mas ainda assim, mesmo de longe, acreditou em chute rasteiro e balançou as redes polonesas.

A resposta chegou do jeitinho que os brasileiros gostam , com emoção até o fim. Em um visual diferente, Pito usava a camisa preta de goleiro para compor cinco jogadores de linha em quadra, e foi dele que saiu a jogada para o tão sonhado gol.

Goleiro na linha

O tempo passava, mas a esperança não diminuía, até a famosa “ola” apareceu para levantar os torcedores de Brasília. Com o cronômetro marcando quatro minutos para o final, o técnico da Canarinho, Marquinhos Xavier, passou a utilizar goleiro linha em busca do gol da virada.

Assim como no primeiro período, o apoio da torcida brasileira foi fundamental para o esforço que os atletas do Brasil faziam. “Brasil, Brasil, Brasil”, “eu acredito” e “eu sou brasileiro, com muito orgulho e com muito amor” eram os cantos que ecoavam nas arquibancadas do Ginásio Nilson Nelson em apoio aos atuais campeões do mundo.

“Eu acredito”

Apenas Pito, jogador sensação da equipe brasileira e considerado o melhor jogador de futsal do mundo em 2023, desperdiçou mais três chances com as defesas heróicas do goleiro adversário no segundo tempo.

Em quadra, a Polônia mudou somente devido à aposta no goleiro linha, mas isso não ofuscou o brilho da muralha polonesa. O goleiro Kaluznic defendeu tudo o que chegava ao seu gol e ainda contou com a ajuda da trave em dois lances dos chutes de Lucão e Pito. 

Os atletas foram aos vestiários com o mesmo contexto da partida de estreia, empate no placar, mas grandes chances perdidas e domínio da Canarinho. Outrora os poloneses usufruíam da consistência defensiva, e nesta final não foi diferente, a estratégia permaneceu.

“3, 2, 1… Brasil campeão”

Foto: Felipe Morais

Clima de decisão

Apesar do torneio ser considerado “amistoso”, o clima era de copa do mundo. O Brasil contava com o fator casa, e a torcida brasileira marcou presença no Ginásio Nelson, e todos ficaram de pé para a execução do hino nacional Brasileiro, e a capela, cantaram até o fim.

As luzes se apagaram no ginásio, e no centro da quadra, todos os olhares se encontravam nos jogadores que estavam iluminados.

O ginásio se iluminou novamente, e a torcida entendeu que a hora enfim havia chegado, e era hora do início da final da Copa das Nações de Futsal.

Tudo para o segundo período

A seleção brasileira, em uma sinergia com as arquibancadas, começou com grande pressão, e o gol parecia ser questão de tempo, contudo, o goleiro Polones, Kaluznic,vivia noite iluminada, e se tornou um verdadeiro paredão polones.

Contudo, um inesperado balde de água fria foi derrubado em toda torcida do Brasil, depois que a bola sobrou dentro da área para o camisa dois da Polônia, Siwy, que chutou com força para abrir o placar para a seleção Polonesa.

O Brasil se lançou ainda mais ao ataque, mas se mostrava nervoso e tomava decisões precipitadas na hora de atacar, dessa forma, eram facilmente controlados pela defesa da Polônia.

Assim, o técnico do Brasil, Marquinhos, pediu tempo técnico para organizar a seleção, e ao retornar para quadra, a mudança foi imediata.

Pito recebeu a bola na esquerda, e com samba no pé, driblou o primeiro e cruzou para área, lá estava Matheus, que só tocou para empatar o placar para o Brasil.

Após isso, a seleção brasileira voltou para o jogo, mas não conseguia chegar ao segundo gol e virar a partida, a chance mais clara ocorreu quando o camisa nove, Rocha, chutou com força e a bola explodiu na trave.

Dessa forma, não havia tempo para mais nada e o primeiro periodo se encerrou.

Por Diller Abreu e Lucas Alarcão

Fotos: Felipe Morais

Supervisão de Luiz Cláudio Ferreira

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