Olhos no jogo: crianças se veem no basquete brasiliense

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“Os jogos femininos devem ser avisados com antecedência, é importante a divulgação”, declaram as meninas do basquete de base do Cerrado.

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Jogo de basquete no Cerrado. A felicidade era contagiante, fosse pela juventude ou pela paixão ao basquete, atletas fora da quadra também chamavam atenção.

No lado direito de quem entra no ginásio da Asceb (Associação dos Empregados da CEB), logo na primeira fileira da arquibancada, quatro jogadores de base do Cerrado garantiam o seu lugar. Estavam ansiosas para o início do jogo dos adultos: Cerrado e Rio Claro.

Foto por: Juliana Weizel

Com os atletas aquecendo para o jogo na noite de 28/3, as crianças estavam no seu elemento natural. Cumprimentando funcionários, atletas e até o mascote Baru (em referência à árvore nativa do Cerrado, baruzeiro), elas pareciam respirar cada suor e vivenciar cada movimento feito naquele lugar. 

Com meia hora de antecedência para o início do jogo, a ação delas chamava atenção de quem já estava lá. Mas o meu lado repórter disse que eu precisava descobrir a história delas, quando, a cada novo autógrafo na bola de basquete, tinha uma comemoração de pulos e gritos.      

Comprometimento

Sem se distrair com celulares, os olhos estavam no jogo. As irmãs Iara (11) e Sara (10) Pedrosa disseram que é a oportunidade de absorver e aprender. Elas dizem que fazem questão de ir após o treino, pois é como se fossem duas aulas. E é possível ver na prática de um jogo aquilo que elas passaram a aula toda fazendo.

Por diferentes incentivos, fosse a própria família ou um jogo do Michael Jordan, como relembrou animado Matteo Villani (10), eles acabaram se apaixonando pelo esporte. 

Os atletas do sub-12 afirmaram que não perdem um jogo. Estão sempre presentes para apoiar a equipe do Cerrado. E quando eles jogam fora, os jovens contam com a TV e a internet para assistir a partida.

Foto por: Juliana Weizel

Apesar desse apoio incondicional, as irmãs Pedrosa relatam que gostariam de ter maior acesso ao esporte fora da categoria masculina. Elas acham que não há muita divulgação do basquete feminino e de cadeirantes. 

A relação entre as duas equipes do Cerrado acontecem fora da quadra profissional também. Os jovens relataram que a inspiração e o apoio a eles também acontece. Entre as citações estava o pivô Ruan #8, que já fez uma aparição surpresa no treino e a Sofia do sub-15.

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Por Juliana Weizel

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira

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