Outubro Rosa: histórias de recuperação e apoio em Brasília

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“Se você não tiver força de vontade, você morre’’, disse Geneci da Costa, 59 anos (na foto acima). Quatro anos se passaram desde que ela descobriu que estava com a doença. Chegou a receber a informação de um médico de que não havia problema no inchaço nas glândulas mamárias. “Na verdade, era um tumor que resultou em longas e desgastantes sessões do tratamento quimioterápico dentro do meu quarto”. Hoje, recuperada, é voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer, uma associação de voluntários que busca dar apoio emocional a outras mulheres.

Com a total recuperação, Geneci passou a ficar empolgada e até conseguiu reconstruir parte da mama. Mas ainda está na lista de espera para poder fazer a completa reconstrução mamária. Agora, afirma que após a recuperação do câncer se tornou uma mulher mais forte, feliz e cheia de saúde.

Hospital de Base

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A Rede feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que busca auxiliar com carinho e atenção pacientes que enfrentam o câncer. O grupo realiza a cada três meses a entrega de perucas para as pacientes que estão na luta contra o câncer e também para as mulheres que já venceram a doença. A “confraternização das perucas” acontece a partir de doações de cabelo humano e na junção de várias doações constrói-se uma peruca. Ao todo, são nove programas de assistência e muito afeto entre paciente e voluntário. “Quando temos amor, tudo fica mais fácil”, afirma Vera Lúcia (foto abaixo), coordenadora do projeto em Brasília.

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As pacientes, que se reúnem pelo menos uma vez por mês no corredor número 5 do Hospital de Base, buscam apoio emocional num momento em que tudo parece estar diferente.

Pequeno caroço

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Se para Geneci a descoberta do câncer veio a partir de exames médicos, para Ana Luciene (nas fotos acima), de 35, ficou evidente, a partir do autoexame. Um pequeno caroço no seio a fez procurar um mastologista para a realização de exames específicos. Durante o tratamento, Ana se manteve otimista. O tempo foi amigo de Ana, lhe trouxe aprendizados e uma vitória, ela sobreviveu ao câncer. A “nova” Ana, cheia de forças, está mais feliz do que antes e, orgulhosa pelo crescimento do cabelo.  “Cabelo cai, mas cresce de novo”.

Alerta

O câncer de mama é o câncer que mais atinge a população mundial feminina. Por ano, são descobertos cerca de 1,4 milhão de casos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O médico ginecologista Ricardo Suassuna ressalta a importância da realização do autoexame uma semana após a menstruação apalpar a mama e a axila cuidadosamente, para mulheres que ainda estão em período menstrual e para as mulheres que estão na menopausa o conselho é fazer o autoexame pelo o menos uma vez por mês.

Por Letícia Rodrigues

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