Você já ouviu falar de pompoarismo ou fisioterapia pélvica? Esses termos ainda são cercados de tabus e desconhecimento mesmo entre mulheres.
A sexóloga e influenciadora Cátia Damasceno, por exemplo, ensina seguidores a estimular a saúde sexual e a prática do pompoarismo, mas afirma que essa técnica vai muito além do prazer.
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A fisioterapeuta Samila Santos de Oliveira explica que o pompoarismo é uma técnica que serve para estimular o prazer durante o contato na relação íntima, através da contração e relaxamento dos músculos da região pélvica, servindo tanto para mulheres quanto para homens.
“Como os exercícios não são individualizados, nem todas as mulheres têm consciência do seu próprio corpo para realizá-los e, tampouco, tem um músculo funcional para atingir o prazer sexual”, afirma.
No entanto, a área da fisioterapia pélvica é ainda mais ampla. A especialista defende que as práticas têm um papel importante durante todo o ciclo feminino, pois visa a promoção à saúde, a prevenção e o tratamento de diversas disfunções uroginecológicas, proctológicas e sexuais, considerando essa mulher como um ser biopsicossocial.
Os principais benefícios da fisioterapia pélvica são evitar problemas de saúde como a incontinência urinária ou a bexiga caída.
Além de trabalhar com todos os tipos de disfunção como a urinária, disfunção sexual e prolapsos, a fisioterapia pode ser opção para exercício do assoalho pélvico.
Em casos como endometriose, a especialista explica que algumas mulheres já estão recorrendo a fisioterapia para o fortalecimento do assoalho pélvico, já que auxilia na fixação da estrutura óssea da pelve, estabiliza as articulações dessa parte do corpo e sustenta os órgãos pélvicos; yratamento de outras dores.
Em relação ao pompoarismo os benefícios incluem o maior prazer sexual, tanto nos homens como nas mulheres, já que a técnica fortalece os músculos do assoalho pélvico.
“Na mulher, auxilia no tratamento e prevenção da incontinência urinária, melhora a função sexual e ajuda no tratamento e prevenção da continência fecal”.
A profissional enfatiza que, na mulher, a prática destes exercícios melhora não só a vida sexual, mas também a gravidez e no parto, pois ajuda a fortalecer os músculos que suportam o útero e o peso da barriga, assim como controla a musculatura para o parto e facilita a saída do bebê.
Por Danyelle Silva e Maria Eduarda Fava
Supervisão de Luiz Claudio Ferreira