As empresas aéreas que oferecem o Brasil como destino garantem que reembolsarão as grávidas e os acompanhantes caso haja desistência do voo para localidades em que há incidência do Zika vírus. No entanto, as companhias esperam o turismo previsto para as Olimpíadas neste ano, não será afetado pelo temor da epidemia de doenças causadas por vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Não há, até agora, impacto relevante nos caixas das empresas por conta da medida, segundo garantem.
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Devido à epidemia registrada no país, em especial na região Nordeste, as empresas aéreas consultadas pela reportagem (TAM, Azul, GOL, Aviança, American Airlines), relataram a política adotada. “A companhia isentará de taxa de remarcação clientes grávidas que desejarem alterar reservas em voos ou se optarem pelo cancelamento, receberão o valor integral da passagem”, explica a nota divulgada pela Azul.
Para efetuar o cancelamento do voo, o atestado médico crucial. “Passageiras grávidas devem fornecer um atestado médico que comprove a gravidez e afirme que elas estão impossibilitadas de viajar por conta do vírus”, ressalta a American Airlines.
Caso a gestante já tenha viajado e deseje antecipar o retorno, com medo de contrair o vírus, a opção também é válida por todas as empresas citadas. “As clientes grávidas que optarem por antecipar o retorno de uma viagem, poderão fazê-lo sem a cobrança de taxa ou solicitar o crédito para emissão de um novo bilhete em até 12 meses.
Mesmo não divulgando os dados, as principais empresas aéreas em operação no Brasil, não observaram impacto nas viagens por conta dos casos de Zika vírus até o momento. A empresa Azul relatou em nota que não há mudança nos voos devido ao Zika vírus. “No momento, não há registros de alterações no planejamento de malha aérea para o período das Olimpíadas”. Segundo a Avianca Brasil, a empresa não registrou queda nas vendas por conta do assunto.
Em parceria com o Ministério da Saúde, a TAM busca divulgar entre os funcionários e clientes, informações sobre medidas de prevenção contra as doenças relacionadas ao Aedes aegypti, diz a nota enviada. “A companhia está focando seus esforços de divulgação em seus canais digitais (como site, redes sociais, intranet e newsletters de comunicação interna) e nos aeroportos”.
Por Lucas Valença