O consumo, quando usado como alívio imediato para o estresse, pode esconder o “transtorno de onomania”, o vício em compras. Essa situação eleva a necessidade de autocuidado.
O psicólogo Jayme Rabelo alerta que a falta de critérios conscientes de um gasto sem planejamento pode evocar transtorno e “vício em compras”.
O que parece ser um ato inofensivo pode esconder um comportamento compulsivo. A busca por este prazer imediato torna a linha entre o consumo consciente e a compulsão cada vez mais tênue.
A repetição desse comportamento pode acionar mecanismos cerebrais de recompensa. “Um bem de consumo, mesmo que não seja funcional, não é problemático por si só”, explica o psicólogo.
A reflexão é que pode ser repensado duas vezes antes de retirar o cartão do bolso e buscar encontrar outras formas de bem-estar, são caminhos essenciais para não recorrer às compras como único alívio para as pressões da vida em conservação da saúde mental.
Os mecanismos de necessidade de recompensa podem acionar a prática do consumismo, alertam especialistas. A busca pelo bem-estar em roupas da moda, comidas diferentes ou pelos últimos lançamentos esconde pode gerar a linha tênue de um transtorno de compulsão.
No entanto, essa associação está sendo questionada por aqueles que buscam uma felicidade não conectada a gastar e comprar. “Não associo o bem-estar ao consumo”, relata a redatora de marketing, Carolina Cruz.
A ideia de que o consumo não se associa a toda forma de bem-estar e autocuidado ganha força.
Confira abaixo a entrevista
Por Victória Souza, Júlia Harlley e Maria Eduarda Suhet
Supervisão Luiz Cláudio Ferreira


